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quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Caso inusitado em Itaituba: Mulher é liberada para funeral mais família alega que a mesma estava sendo velada viva.


Na tarde do dia 14 segunda-feira uma sra. deu entrada na emergência do HMI em Itaituba, Pará,foi atendida e internada em estado grave, mais pela madrugada não resistiu e faleceu.
A mesma foi liberada para o funeral, até aí nada de anormal. Já na tarde do dia seguinte, o inusitado aconteceu: familiares afirmam que a sra. respirava e tinha batimentos nítidos, e começaram a divulgar o fato nas redes sociais, notícia que se propagou com grande velocidade.

Diante da situação, o Secretário de saúde enviou imediatamente uma equipe, acompanhada de uma médica, ao qual confirmou o óbito.

Mais ainda assim, a família afirma que a mesma faleceu pelo tempo sem atendimento quando estava sendo velada.

Diante da repercussão que o caso tomou nas redes sociais, em sua maioria colocando em cheque a competência e profissionalismo da equipe médica e técnica do Hospital Municipal a direção do HMI emitiu uma nota de esclarecimento.

Nota a imprensa do Hospital Municipal.

O Hospital Municipal de Itaituba vem por meio desta, esclarecer e responder a alguns questionamentos realizados nas redes sociais sobre uma suposta falha na confirmação de óbito da idosa da iniciais B.D .

A senhora das iniciais B.D, etilista de longa data, com 60 anos deu entrada na sala de emergência do Hospital Municipal de Itaituba por volta de 15h, trazida pelo corpo de bombeiros, com acompanhante apresentando sinais visíveis de embriaguez alcoólica. A Idosa estava em hipotensão (Pressão próxima a zero), com febre alta, inúmeras lesões por pressão (escaras), com higiene bem comprometida e inconsciente há 2 dias em casa (segundo o marido) fato esse comprovada pela medica plantonista . Foi prontamente atendida culminando com sua internação após 2 h na sala de Emergência.

Durante a internação a idosa respondia pouco a terapêutica mantendo sempre a inconsciência e na maioria das vezes sem acompanhante ou familiar próximo. Por volta de 3:22h do dia 15/08/2017 evolui para uma PCR (parada cardiorespiratória) , realizado então as manobras de ressuscitação cardiopulmonar: compressões torácicas, ventilação mecânica e administração de adrenalina, mas sem êxito. Foi constatado então o óbito pela médica plantonista as 3:45h, sendo liberada então para o serviço funeral.

As 15h do dia 15/08/2017 começam a circular áudios, vídeos e comentários em redes sociais questionando condutas e até acusando profissionais de imperícia e negligência. Foi então que, de forma solidaria, deslocamos a equipe do SAMU mais dois médicos, que foram em horários distintos, para novamente constatar o óbito. Ambos, comprovaram a ausência de sinais vitais ( sem Pressão arterial, sem movimentos respiratórios, temperatura baixa e sem frequência cardíaca).

Sobre os fenômenos veiculados nas redes sociais: ausência do rigor mortis (enrijecimento do corpo) e espasmo musculares involuntários, são situações que embora raras ocorrem devido a fatores ambientais e metabólicas de cada organismo. Ex: temperatura, medicamentos, estado nutricional, uso de drogas como o álcool etc. Em relação aos espasmos musculares ocasionais ocorrem devido ao uso de ADRENALINA durante a PCR com a finalidade de restabelecer frequência cardiaca, contudo estes dois fenômenos não representam um sinal vital ou seja não há mais vida ! Vale ressaltar que após 6 min sem batimentos cardíacos os órgãos; começando pelo cérebro, começam a entrar em falência.

A equipe deste hospital se entristece ao ouvir comentários pejorativos e condenações por pessoas que se julgam peritos e espalham suas conclusões como verdade absoluta. No HMI existem profissionais do mais alto gabarito e com grande comprometimento no que fazem e realizaram todo o procedimento conforme previstos em protocolos e literaturas.

Contudo, nos solidarizamos com a família , entendemos como é difícil lidar com a perda de um ente tão querido e nos colocamos a disposição para qualquer tipo de assistência, seja ela medica, jurídica ou psicológica.

Grato,

A direção



Portal do Oeste


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