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sábado, 5 de agosto de 2017

Desaparecidos podem estar presos com vida dentro do empurrador, dizem familiares

Familiares dos nove desaparecidos da colisão entre navio mercante e o empurrador da empresa Bertolini participaram de coletiva de imprensa nesta sexta (04)

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Foto: Reprodução/Internet
Familiares dos sete tripulantes e de dois passageiros desaparecidos com a colisão entre o navio mercante “Mercosul Santos” e o empurrador da empresa Bertolini, nas proximidades de Óbidos (PA), no rio Amazonas, disseram que estão com esperança de encontrar seus parentes com vida. A informação foi dada durante coletiva de imprensa realizada nesta sexta-feira (04), na capitania Fluvial de Santarém (Pará), com representantes da Bertolini, Corpo de Bombeiros e Marinha do Brasil.

Os familiares dos nove desaparecidos apresentaram esperanças de encontrar a tripulação com vida, pois de acordo com informações da Bertolini, eles estariam dormindo no momento da colisão e é possível que eles estejam presos em compartimentos fechados do rebocador.
A coletiva de imprensa também foi realizada para esclarecer algumas informações desencontradas. Durante sua fala, o comandante da capitania fluvial, o capitão Ricardo Barbosa, informou que até ontem ainda não tinham iniciado os mergulhos para as buscas dos desaparecidos, pois até então não se sabia a localização certa do empurrador que afundou após o choque com o navio cargueiro, fato ocorrido às 4h30 de quarta-feira (02).
O comandante explicou que por conta da forte correnteza do rio Amazonas e também da profundidade, não se tem uma noção de onde esteja o empurrador. “Por enquanto as buscas estão sendo realizada pela superfície. Demos início ao local do acidente e estamos avançando aquela região. Quando tivermos uma noção de onde o empurrador esteja será mais fácil realizar os mergulhos”, disse.
Barbosa disse aos familiares que se em alguns momentos eles que acompanham as buscas não veem os bombeiros e nem a lancha da capitania é por conta da varredura que está sendo realizada em vários pontos, conforme o sentido da correnteza.
O comandante do 4º Grupamento de Bombeiros Militar, tenente-coronel Luiz Cláudio, também disse que a falta de nitidez da água e a forte correnteza dificulta o trabalho das buscas. Cláudio explicou aos familiares que os procedimentos são de alto risco, por isso é importante ter uma base de onde o empurrador esteja para que os bombeiros possam vir a mergulhar.
Sobrevivente
Ainda na coletiva, o comandante da capitania fluvial relatou o que sobrevivente, Euclinger Silva da Costa, informou sobre o acidente. Conforme o comandante, Euclinger dormia quando ouviu um barulho da colisão, assustado ele levantou e se deparou com a água, segurou o ar e tentou se acalmar para buscar uma saída. Quando conseguiu ir para superfície, foi resgatado por uma embarcação regional e nela já estava César Lemos da Silva, outro sobrevivente da colisão. O responsável pela embarcação regional também será acionado para prestar depoimento sobre o acidente.


A Crítica


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