(Foto: Divulgação/Segup) |
O navio
hidrocenográfico Rio Branco e o navio-patrulha Bocaína, pertencentes à Marinha
do Brasil, já encerraram
as missões de sondagem e buscas referentes ao naufrágio do
empurrador da empresa Bertolini, que conduzia o comboio de balsas carregadas de
milho, mas se chocou com o casco do navio Mercosul Santos, no último dia 2, no
rio Amazonas, próximo ao município de Óbidos, região do baixo Amazonas.
Uma lancha
da Capitania Fluvial de Santarém, com quatro militares ainda permanece na área.
O navio
Rio Branco realizou sondagens que permitiram a localização do empurrador, que
se encontra afundado a uma profundidade de 63 metros, e já retornou às missões de
cartografia no rio Madeira, de onde foi deslocado para Óbidos.
O patrulha
Bocaína fez uma varredura em busca dos corpos dos desaparecidos em uma área de
98 quilômetros, que se estendeu do Patacho, em Santarém, até o local provável
da colisão, durante 4 dias.
Segundo o
capitão Ricardo, delegado da Marinha em Santarém, o inquérito marítimo foi
aberto no mesmo dia do acidente e tem prazo de 90 dias para ser concluído. A
equipe encarregada pelo inquérito retornou a Santarém, depois de ouvir o
depoimento da tripulação do navio Santos Mercosul, de testemunhas e de dois
sobreviventes.
Depois que o empurrador for levado até a
superfície, a comissão que investiga as causas e as responsabilidades pelo
acidente voltará até o local do acidente para que o inquérito seja continuado.
A suspeita é que os corpos dos desaparecidos estejam nos compartimentos da
embarcação.
Nesta
segunda-feira (14), familiares dos desaparecidos fazem uma ato em protesto
contra a demora na contração da empresa de salvatagem que fará a reflutuação do
empurrador e uma audiência.
DOL (Com
informações do Estadonet)
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