Tribunal Regional do Trabalho quer que o
"Capetinha" pague um valor que chega até R$ 10 milhões a
ex-funcionários de sua empresa. Há uma audiência marcada para setembro
Edilson Capetinha é notificado pelo TRT devido a dívidas trabalhistas (Foto: Marcos Ribolli) |
Preso na tarde
da última terça-feira por dívidas com pensão
alimentícia, Edílson “Capetinha” foi notificado pelo Tribunal
Regional do Trabalho (TRT) por conta de processos envolvendo dívidas
trabalhistas de R$ 8 milhões a R$ 10 milhões, segundo o órgão. O ex-jogador
segue preso nesta quarta.
O diretor da
Coordenadoria de Execução do órgão, Rogério Fagundes, e um oficial de Justiça
foram foi até a Polinter, que fica no complexo do bairro dos Barris, onde o
ex-jogador está preso, para entregar a notificação de comparecimento a uma
audiência marcada para o dia 14 de setembro.
O TRT quer que
Edilson entre em acordo e pague ex-funcionários do grupo ED10, formado por
várias empresas dele. Conforme o órgão, o ex-jogador responde de 20 a 30
processos.
"Estávamos
há muito tempo tentando notificar ele para que ele pudesse comparecer a uma
audiência da Justiça do Trabalho, onde pudesse discutir assuntos de
responsabilidade trabalhitas de empresas que ele fazia parte. Tivemos muita
dificuldade", destacou Fagundes.
Na noite de
terça-feira (15), o advogado de Edilson, Eduardo Lima, esteve na sede da
Polinter, mas não falou com a imprensa. O advogado apareceu no local
acompanhado de um outro homem, que levou várias sacolas com comidas e bebidas e
até lençóis para a delegacia.
A
PRISÃO
Edílson foi
preso quando estava em um shopping de Salvador. Ele pode ficar até 30 dias
preso. Ainda não há informações sobre o valor que o ex-jogador deve de pensão.
O “Capetinha”
deve ser encaminhado para o Complexo Prisional da Mata Escura, na capital
baiana, nesta quarta-feira. Esta é a terceira vez que o ex-jogador é preso por
conta de pensão alimentícia atrasada. A primeira vez foi em março de 2014,
quando ele foi detido na Avenida Garibaldi, em Salvador. A segunda vez foi em
julho de 2016, quando Edilson foi preso em Brasília, por deixar de pagar R$ 430
mil em pensão alimentícia.
GE/BA
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