Após
concluir todos os mandados de prisões e de buscas e apreensões, a Polícia Civil
e Ministério Público Estadual (MPE), em coletiva de imprensa, apresentaram o
balanço da ‘Operação Perfuga’.
Os
principais presos na ação policial foram o Vereador Reginaldo Campos e a
enfermeira Sarah Campinas dos Santos de Oliveira, são acusados de peculato,
falsificação de documento público, corrupção e associação criminosa.
Segundo
as investigações, Reginaldo Campos, na época presidente da Câmara de Vereadores
de Santarém, Pará, contratou a enfermeira Sarah, que é servidora concursada da SESPA,
para a mesma burlar o sistema de marcações de consultas na rede de saúde
pública estadual. Os beneficiários seriam as pessoas que procuravam o gabinete
do vereador.
FUNCIONÁRIOS FANTASMAS: Outra acusação que pesa contra o vereador, é
a questão da contratação de funcionários fantasmas, pessoas que constavam na
folha de pagamento, mas não tinham registro de frequência na Câmara, como foi o
caso da própria enfermeira Sarah, que além de receber pela SESPA, recebia
pagamento da Câmara, como assessora de Reginaldo Campos.
DESVIO DE COMBUSTÍVEL: Entre os mandados de buscas e apreensão está um
relacionado à investigação iniciada pelo MPE que apura fraude na distribuição
de combustível na gestão de Reginaldo Campos. Segundo a Promotora Maria
Raimunda, os documentos apreendidos na operação de hoje deverão trazer mais
informações que determinem o modus operandi em que os esquema funcionava.
Para
o delegado da Polícia Civil responsável pelo caso, José Castro, os órgãos
envolvidos não puderam ainda detalhar e divulgar algumas situações, uma vez que
a operação ainda está em andamento, porém, já é possível afirmar que o grupo
agia antes da eleição de 2016, e que tudo leva a crer que o esquema comandado
por Reginaldo Campos, se dava em prol do enriquecimento ilícito, bem como para
se manter no poder e assim continuar usufruindo das benesses obtidas por meio
do esquema.
RG 15 / O Impacto
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