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sexta-feira, 20 de outubro de 2017

Vereador propõe reduzir número de vereadores em Cuiabá

Em meio ao polêmico desligamento de 460 servidores comissionados por conta da falta de suplementação no orçamento, que já é de R$ 42 milhões anual, o vereador Adevair Cabral (PSDB) tirou da gaveta uma Proposta de Emenda à Constituição do Município (PEC) que visa reduzir o número de cadeiras na Casa em Cuiabá, Mato Grosso, 25 para 19 vereadores.

A proposta começou a ser divulgada na manhã desta quinta-feira (19), quando além de sua própria assinatura, o tucano conseguiu também que os colegas Dilemário Alencar (PROS) e Sargento Joelson (PSC) subscrevessem a minuta. Segundo Adevair, o vereador Toninho de Souza (PSD) também está inclinado a assinar a proposta, que precisa de ao menos nove assinantes para poder ser apresentada ao Plenário da Câmara, onde passa a ser discutida e votada.

Segundo o autor da proposta, a redução de número de legisladores vai de encontro ao atual momento de crise e também às críticas da população, que enxerga como desnecessária a eleição de 25 vereadores para a Capital.

“Já que mandou 460 pais de família embora, então, eu estou propondo cortar seis vereadores. Esses seis vereadores vai diminuir seis verbas indenizatórias, seis salários de vereador e seis verbas de gabinete. (...) Como a Câmara está em crise, todo mundo diz e a população também fala que tem muito vereador, não precisa de tudo isso. E, na minha opinião, também não precisa, 25 aqui dentro é muito”, disse Adevair Cabral.

Questionado se ele já fez algum cálculo para saber qual seria o impacto da redução desses gastos no orçamento da Câmara, caso aprovado, ele negou. “Teria que fazer as contas, não sei quanto seria”.

Atualmente, o salário de vereador é pouco mais de R$ 15 mil e a verba indenizatória de R$ 9,1 mil. Em relação ao salário de chefe de gabinete, está no valor de R$ 7 mil e a verba indenizatória do mesmo em R$ 4,2 mil. Somente esses quatro gastos, custam aos cofres da Câmara cerca de R$ 211,8 mil por mês. Ao ano, o total é de R$ 2.541,6 milhões, o que representa um terço do que o Legislativo municipal tenta reaver da Prefeitura com a suplementação de R$ 7,6 milhões que foi suspensa pela Justiça e pelo Tribunal de Conta do Estado (TCE-MT).

Apesar de não ter feito o cálculo para embasar seu projeto, Adevair Cabral levou em consideração que antes de 2011, quando o Legislativo municipal contava com 19 parlamentares, o clima era mais “tranquilo”.

“Quando eram 19, as coisas eram mais tranquilas, todo mundo trabalhava em harmonia e não faltavam recursos, tinha recurso para fazer os trabalhos da Câmara. Hoje, ninguém está trabalhando, eu não tenho nenhum funcionário sequer na Casa, sou eu sozinho. Então, se é por isso, então porque não cortar o vereador?”, justificou.





Folha Max


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