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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Audiência Pública debate crime ambiental no Lago do Juá

Loteamento Buriti
Na manhã desta quarta-feira, 12, por volta de 10h30, o Ministério Público Estadual (MPE) iniciou no Fórum de Santarém, Pará, mais uma Audiência Pública sobre o crime ambiental na grande Área do Juá. Participam do encontro, lideranças comunitárias, ambientalistas e profissionais ligados ao meio ambiente.

A audiência é proveniente das ações movidas pelo MPE contra a empresa SISA/BURITI, diante da agressão imposta ao Meio Ambiente no ano de 2012. Membros da Sociedade Civil Organizada que estiveram atentos aos direcionamentos relacionados a este caso, também estão presentes.

Há cerca de duas semanas o Lago do Juá foi afetado terrivelmente pelas águas da chuva do dia 29 de janeiro que percorreram a área carregando barro e entulhos do Residencial Salvação, do programa “Minha Casa, Minha Vida”, passando pelo local desmatado pela SISA/BURITI até o Lago do Juá e Rio Tapajós.

“Uma situação triste para uma cidade tão bonita, acolhedora e promissora. Quem vai resolver a tal situação?”, questiona a ativista Fabíola Pinheiro.

Para o Movimento Salve o Juá, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) atuou somente sobre o “Minha Casa, Minha Vida” e jogou a ‘bola’ do caso SISA/BURITI para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (SEMA), a qual até o momento não colocou a ‘cara’ na janela.

“Antes do acontecido, não deram a devida atenção no processo de proteção ao Lago do Juá. Ficaram protelando as decisões sobre a área que criminosamente deixou o lago desprotegido, para que a empresa em questão não fosse tão prejudicada, diz Fabíola.

No meio de toda essa confusão e jogo de culpa, segundo ela, o Lago continua em risco eminente. “O que foi ruim pode ficar pior, pois não dá para fazer previsões de como será a  intensidade das próximas chuvas sobre a cidade. Apesar de não ter competência para tomar algumas decisões sobre o caso SISA/BURITI, a SEMMA Municipal pode e deve cobrar da SEMA Estadual medidas emergenciais, ações e punições”, dispara.

RIO TAPAJÓS: Segundo o Movimento Salve o Juá, quase 2 mil pessoas já assinaram a Petição Pública ao governador do Pará, em apenas 3 semanas, via internet e nas listas em papel, pedindo providências contra a contaminação do Rio Tapajós, um dos maiores e mais belos rios da Amazônia, ameaçado pela mineração e pelas hidrelétricas em construção no Oeste do Estado.

O Movimento afirma que são mais de 600 mil pessoas sob ameaça de doenças, cardumes afetados, belezas naturais sujeitas à lama dos garimpos e da mineração industrial. “Ajude nesta reta final, assine a Petição que será entregue ao governador do Pará dentro de uma semana”, diz em nota, o Movimento Salve o Juá.





RG 15/O Impacto


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