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terça-feira, 18 de abril de 2017

Atiradores invadem vila e executam vítima

Atiradores invadem vila e executam vítima (Foto: Antônio Melo/Diário do Pará)
Os assassinos encontraram Bruno Mescouto no pequeno apartamento e não tiveram 
piedade. (Foto: Antônio Melo/Diário do Pará)
Homens encapuzados e que estavam em um carro prata (modelo Fiat Siena, placa não identificada) são os principais suspeitos de terem executado a tiros o jovem Bruno Mescouto do Carmo, 21, ontem (17), na Passagem Santa Lucia, bairro do Coqueiro, em Ananindeua, Pará. A vítima estava dentro de um kit-net, dormindo. Os matadores tiveram acesso à vila dizendo que queriam alugar um dos quartos, depois bateram na porta do imóvel em que Bruno estava e ao entrarem efetuaram os disparos. Em seguida, deixaram o local do crime seguindo em direção a Rodovia Mário Covas. Uma equipe da Divisão de Homicídios esteve no local e deu início as investigações.
Na semana passada, o pai de Bruno, o comerciante Brás Silva do Carmo, também foi morto a tiros em seu estabelecimento comercial, no conjunto Nova Esperança, em Ananindeua. Os atiradores também estavam em um carro prata, desta vez um modelo Honda Civic.

A polícia vai investigar se as duas mortes tem alguma relação, uma vez que se levantou a suspeita de que Brás tenha sido assassinado por engano no lugar do filho. Bruno Mescouto respondia a 4 processos na Justiça, sendo 2 por roubo majorado e 2 por tráfico de drogas. Contra o pai dele, Brás, não há nenhum processo no Tribunal de Justiça.

Segundo o relato de moradores da Passagem Santa Lucia, Bruno tinha se mudado recentemente para a vila de kit-net. Na verdade, se mudou logo após a morte do pai, porém já frequentava a rua esporadicamente. Policiais Militares do 6º Batalhão foram os primeiros a chegar ao local do crime, mas tinham poucas informações para repassar à imprensa. Praticamente, a história do que aconteceu foi conhecida a partir do relato de vizinhos, que pediram para não ser identificados.

Um deles contou que era por volta de 16h30 quando os atiradores chegaram. Eles bateram no portão da vila e foram atendidos pelo proprietário do residencial que de cara informou que todos os quartos estavam alugados. Eles então teriam obrigado o homem a abrir o portão e deram a ordem para ele não intervir. “Não se meta e não te preocupa com o negócio, que não é contigo”, teriam dito os suspeitos.

Em seguida, foram até kit-net onde a vítima estava. Bateram na porta e quem atendeu foi a parceira de Bruno. Eles, então, entraram e o balearam. O corpo de Bruno Mescouto foi removido para o Instituto Médico Legal.






(Denilson D'Almeida/Diário do Pará)

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