Adolescente
de 15 anos será transferida para Centro Socioeducativo Feminino, em Belém, nas
próximas horas
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| Familiares e pecuaristas de Nova Ipixuna vieram agradecer equipe da Polícia Civil pela celeridade na solução do caso |
Na tarde desta sexta-feira, 8, o juiz
titular da 4ª Vara da Infância e da Juventude de Marabá, Pará, Manoel Antônio Silva
Macedo, atuando no plantão no Fórum da Comarca, determinou a internação
imediata da menor de 15 anos de idade que confessou ter matado Adão Lima de Jesus, de 71 anos, o
Adãozinho, pecuarista no município de Nova Ipixuna.
Adãozinho foi encontrado morto em sua residência na última quarta-feira,
6, e só foi possível identificar a adolescente, devido às câmeras de
monitoramento instaladas no imóvel comercial, que fica embaixo da casa de
Adãozinho.
Pela manhã, a adolescente fora apresentada ao promotor de Justiça Paulo
Morgado, que recomendou ao juiz a internação da menor em local apropriado. Como
em Marabá não há um Centro de Internação Feminino, ela será conduzida ainda
hoje para o CESEF (Centro Socioeducativo Feminino), na região Metropolitana de
Belém.
A delegada do caso, Raissa Beleboni, da Divisão de Homicídios,
representou pela internação da moça, já que a apreensão não foi em flagrante. A
internação concedida pelo juiz é provisória, e só dura 45 dias. Findo esse
prazo, deverá ter sido encerrada a instrução do processo e então será aplicada
medida socioeducativa definitiva.
Na tarde desta sexta-feira, 8, um grupo de familiares da vítima e
pecuaristas de Nova Ipixuna esteve na Superintendência de Polícia Civil para
saber detalhes da investigação sobre o assassinato do colega produtor rural e
ainda agradecer pela celeridade da Polícia em desvendar o caso.
A delegada Simone Felinto, diretora
da 21ª Seccional Urbana da Nova Marabá, informou que os dois grupos ficaram
satisfeitos com o resultado apresentado, embora ainda muito transtornados com o
assassinato cruel de Adãozinho. “Assim que ocorreu o fato uma equipe da
Superintendência de Polícia Civil se deslocou para o local e logramos êxito nas
investigações”, disse a delegada. (Ulisses Pompeu)
Correio de Carajás
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