Em
mensagens divulgadas no WhatsApp e em redes sociais, garotas informam que estão
no Life Resort e cobram até R$ 390 por massagem sensual
O mercado da prostituição disfarçado
de massagens no Distrito Federal não se restringe a espaços comerciais
espalhados pelo centro de Brasília, como o Conjunto Nacional e as
lojas no Garvey, alvos de
recentes operações policiais. No início de dezembro, garotas de programa se
instalaram em uma área nobre, às margens do Lago Paranoá, onde recebem dezenas
de clientes diariamente.
Há 15 dias hospedadas em um dos
apartamentos mais luxuosos do Life Resort, no Setor de Hotéis de Turismo Norte
(SHTN), próximo à Vila Planalto, pelo menos nove prostitutas estão
movimentando aplicativos de mensagem e redes sociais, como WhatsApp, Tinder e
Instagram, com textos e fotos picantes sobre os serviços prestados.
De acordo com fontes
do hotel – que também tem apartamentos particulares –, a circulação de homens
no local é intenso. Cada cliente passa cerca de duas horas nas suítes.
O anúncio disparado pelas garotas por
meio dos aplicativos oferece dois tipos de massagem aos clientes. O “mix de
massagem tailandesa” custa R$ 290 e inclui a “finalização com lingan”. Segundo
a mensagem que tem circulado no WhatsApp, “a massagem é feita na
região peniana com movimentos de masturbação, podendo levar ao orgasmo”.
Já o “mix tântrico” é um pouco mais
salgado. Por R$ 390, o cliente tem direito à “finalização maithuna”, que
consiste na “penetração dentro de um contexto de massagem”.
Ao Metrópoles, uma das
profissionais que atendem no Life Resort explicou como são as técnicas
executadas durante as massagens. Ela disse ainda que só recebe
clientes com hora marcada. “Nós atendemos apenas depois de contato prévio.
Nossos horários são de segunda a sexta-feira, das 9h às 21h, e aos sábados e
domingos, das 9h às 14h.”
Ouça o áudio:
A administração do Life Resort foi
procurada pelo Metrópoles para falar sobre a realização de
programas sexuais em suítes do complexo. No entanto, até a última atualização
deste texto, a reportagem não havia conseguido retorno.
No Brasil, prostituição não é crime,
mas rufianismo, ou exploração do sexo, sim. A pena prevista no Código Penal
para o delito é de 1 a 4 anos de reclusão, mais multa.
Catering Cempaka Putih
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