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quarta-feira, 19 de março de 2014

Ainda desaparecido, traficante 'João Branco' tinha rádio comunicador da polícia e cela especial

Polícia encontra rádios comunicadores e celulares dentro do Compaj
Vários celulares e um rádio comunicador que opera nas frequências das Polícias Civil e Militar, além de um túnel subterrâneo, foram encontrados no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), localizado no KM 8 da BR-174, após a fuga do narcotraficante João Pinto Carioca, conhecido como "João Branco" nesta terça-feira (18). Ele é apontado como principal mentor da morte do delegado Oscar Cardoso no último dia 9 e não foi encontrado no presídio nesta terça, durante cumprimento de mandado de prisão na ‘Operação Hórus. O detento estava em uma "cela especial", com direito a cerâmica, paredes recentementes pintadas, ventilador e prateleira.



Uma fonte fidedigna, que preferiu não se identificar, acredita que o narcotraficante e mais 19 detentos - que também desapareceram do Compaj – podem ter sido beneficiados com informações sobre a ação da polícia pelo rádio comunicadorantes da fuga do presídio.

Segundo a fonte, o detento tinha privilégios dentro do presídio, com direito a uma cela arrumada, com cerâmica no piso, paredes pintadas e prateleira onde colocava os pertences pessoais.
A Polícia Civil tentou, durante todo o dia de terça-feira, dá cumprimento a um mandado de prisão contra “João Branco”, expedido pelo juiz Anésio Rocha Pinheiro da 2ª Vara do Tribunal do Júri, mas não obteve sucesso. Ele continua sendo procurada nesta quarta-feira (19), ainda sem sucesso.
Após constatarem o desaparecimento do traficante da unidade prisional, policiais do Grupo de Força Especial de Resgate e Assalto (Fera), Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros (DEHS), Ronda Ostensiva Cândido Mariano (Rocam), Força Tática e Canil da Polícia Militar fizeram uma varredura no local e encontraram nove celulares, os rádios comunicadores e o túnel, que dava acesso ao lado de fora da unidade prisional.
A polícia continua as buscas para prender o narcotraficante, além de outros suspeitos de participação no crime. Entre eles, a sobrinha de Oscar Cardoso, a estudante de direito Karine Cristiane Pereira do Nascimento, 23, e o Fábio Diego Mattos de Oliveira, o “Piu Piu”, suspeito de efetuar os disparos que vitimaram o delegado. 
A sobrinha do delegado é acusada de ter participado na morte fornecendo informações sobre a localização de Oscar no dia do crime.


Motivo da execução

Segundo o delegado George Gomes, responsável pela investigação do crime, a morte do delegado Oscar Cardoso foi motivada por vingança. Um grupo de policiais militares comandados pelo delegado é acusado de estuprar a mulher do chefe da facção criminosa Família do Norte (FDN).

Prisões

Durante o cumprimento da operação Hórus, foram presos o proprietário de uma locadora de veículos, Arlindo Jorge Teles Macedo, 53, além do namorado da sua filha, por terem alugado o veículo usado pelos assassinos no dia do crime.

O carro foi encontrado incendiado em um ramal da Zona Leste pela polícia um dia após a execução.

A reportagem tentou contato com o titular da Sejus, cel. Louismar Bonates, pelo seu telefone pessoal mas até a publicação desta reportagem não obteve contato.
A assessoria de imprensa do órgão informou, porém, que o suposto tunel é na verdade um esgoto e não foi encontrado nenhuma escavação nas dependências do presídio que desse acesso à rede. A Secretaria irá apurar as denúncias e só então emitirá nota oficial sobre o assunto.


A Crítica


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