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terça-feira, 14 de março de 2017

Sem velório, corpo de detento decapitado no presídio é enterrado em Santarém

Sepultamento ocorreu no cemitério do Mararu na tarde desta segunda (13).
Antônio Guimarães foi decapitado por outros presos na noite de domingo (12)

Antônio Sergio Guimarães, vulgo Jurunas (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
Antônio Sergio Guimarães, vulgo Jurunas (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
O corpo do detento Antônio Sérgio Guimarães, 26 anos - o Jurunas, de 26 anos, decapitado por presos na penitenciária agrícola Sílvio Hall de Moura na vila de Cucurunã, foi enterrado na tarde desta segunda-feira (13), em Santarém, no oeste do Pará. O sepultamento ocorreu no cemitério do Mararu, na região da PA-370. De acordo com a administração do cemitério, não houve velório.
Jurunas foi morto por volta de 20h15 de domingo (12). Segundo o Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves, que é o órgão do Instituto Médico Legal (IML), o corpo passou por necropsia e foi liberado logo nas primeiras horas desta segunda-feira (13), mas houve atraso por parte da família em fazer a retirada do corpo, que só ocorreu por volta de 14h30.. O corpo de Jurunas foi levado direto ao cemitério. 

De acordo com a Polícia Civil, Jurunas estava com outros 103 internos quando foi decapitado. 
Um inquérito foi aberto para investigar a morte. Segundo o delegado Germano do Vale, da Divisão de Homicídios, será montada uma força tarefa para ouvir todos os presos envolvidos na morte. Os depoimentos devem ajudar nas investigações. O inquérito deve sair em 30 dias, podendo ser prorrogado, caso haja necessidade.


Matou a mãe

Jurunas era conhecido da polícia e estava preso por vários crimes em Santarém. Há um ano e oito meses, ele tentou roubar uma moto e efetuou três tiros contra a vítima, que trabalhava como mototaxista. Jurunas chegou a ser beneficiado pela justiça com a saída temporária no início deste mês e no dia 8, dois dias antes de retornar ao presídio, 
matou a mãe a facadas dentro de casa após uma discussão no bairro Livramento. A vítima, Maria Dilma Santos de Sousa, de 56 anos, ainda chegou a ser socorrida e não reistiu e morreu no Hospital Municipal de Santarém.

O detento fugiu, 
mas foi recapturado e levado ao presídio, onde iria terminar de cumprir pena e responder pela morte da mãe. Ao G1, ele afirmou que não lembrava os motivos de ter esfaqueado a mãe e alegou estar possuído. "Eu jamais ia fazer isso, foi um espírito maligno que falava no meu ouvido. Não era eu, eu nunca ia matar a minha mãe", relatou. A irmã do detento, Juliana Sousa, ressaltou a indignação. "É melhor tê-lo na penitenciária ou no cemitério. Estou desesperada, com o coração mais que magoado e ferido", contou.





G1/Santarém e Região

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