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sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

A incrível história do homem que foi mandado pra casa pela Justiça cinco dias depois de trocar tiros com a polícia

O caso envolvendo a declaração do juiz Fernando Mendonça, titular da 2ª Vara de Execuções Penais de São Luís, Maranhão, que havia denunciado em sua página pessoal no Facebook que um advogado – cujo nome ele não citou – teria dado suporte à fuga de Márcio de Jesus Mendes, o “Márcio Patrão”, tido pela polícia como um dos líderes do Primeiro Comando do Maranhão (PCM) – reveja -, é mais um desses que devem entrar para o anedotário da Justiça brasileira.

Não pelo equívoco cometido pelo magistrado – como já se sabe, “Patrão” não fugiu.
O fato é que o homem apontado como chefe de uma facção criminosa foi beneficiado por decisão tão benevolente da Justiça que nem o próprio Mendonça poderia imaginar.
“Márcio Patrão”, vejam só, foi preso na noite do dia 23 de janeiro. Naquela ocasião, policiais da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), estavam a procura de um homem suspeito de integrar uma facção criminosa de São Luís. Era “Patrão”, que estava com várias pistolas ponto 40 a serem fornecidas para homens do bando.
Ao se dirigirem ao endereço do acusado, os policiais o encontraram saindo de casa em uma Hillux preta. Aborados pelos policiais, ele efetuou disparos, que foram revidados. Na troca de tiros, Márcio e mais dois ocupantes do veículo – sua esposa e um adolescente que seria seu filho – foram baleados.
Poise bem. Esse mesmo homem, que estava internado no Socorrão II, justamente porque fora baleado no confronto com a polícia, foi o que recebeu do juiz Gilberto Moura, da 2ª Vara do Tribunal do Júri, o benefício da prisão domiciliar. Apenas cinco dias depois de mandar bala em homens a polícia.
Detalhe: “Patrão”, que anda de Hilux, informou à Justiça ter endereço e emprego fixos. Ele é caminhoneiro.




Gilberto Leda

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