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sexta-feira, 16 de maio de 2014

Escrivã morta em delegacia é irmã de jovem morto há cinco meses

Guilherme era primo de Loane Thé  (Foto: Reprodução/TV Clube)
A escrivã piauiense Loane Maranhão Thé, morta nessa quinta-feira (15), ao ser apunhalada no pescoço por um réu que prestava depoimento na Delegacia da Mulher no Maranhão, era irmã de criação e também prima de Guilherme Rodrigues, morto há cinco meses em um acidente aéreo na cidade de Teresina. A triste fatalidade assola a família da vítima que não se conforma com a perda repentina. O pai de Loane, Flávio Veina Thé, disse que perdeu dois filhos.

"É difícil para família perder dois filhos de forma trágica em apenas cinco meses. Guilherme foi criado pela família e as duas perdas foi uma coincidência infeliz. Com o coração dilacerado, busco um certo equilíbrio externo, mas por dentro está tudo ruim", declarou Flávio.

Guilherme Rodrigues morreu no dia 16 de dezembro do ano passado, quando o avião em que praticava aula de voo caiu após arremeter durante decolagem no aeroporto Petrônio Portela, emTeresinax. Na aeronave também estavam mais três pessoas.

Flávio Veina Thé, pai da vítima  (Foto: Gil Oliveira/ G1 PI)
Flávio Veina Thé diz que morte de filhos foi uma
coincidência infeliz (Foto: Gil Oliveira/ G1 PI)
Flávio Veina Thé revelou que sempre alertava os dois filhos para que não seguissem nas profissiões que escolheram. Para ele, escrivão e piloto de aeronave era perigoso. "Não queria que minha filha fizesse o concurso de escrivão, mas ela dizia que era um sonho e estava feliz com o seu trabalho", disse.

O pai lembrou que Guilherme começou a frequentar a sua casa quando tinha menos de dois anos e lá viveu até os 22. "Já o Guilherme falava que se acontecesse algum desastre aéreo era consequência da profissão. Ele dizia que era o destino dele voar, amava o que fazia e sempre tirou excelentes notas", contou emocionado.





G1/PI


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