Parentes e amigos de Luiz Francisco Feltrin acompanharam
na manhã desta quarta-feira (30) o enterro do piloto, que morreu em um acidente
aéreo no Pará. O corpo chegou nesta terça-feira (30) ao aeroporto de Araçatuba (SP), e o enterro foi realizado em um
memorial da cidade.
O corpo chegou no avião de um amigo do
piloto. Familiares e amigos ficaram emocionados quando o caixão foi retirado da
aeronave. “Qualquer palavra é melhor do que desaparecido, seria uma dor
insuportável se não o encontrasse. Quando falaram que o corpo foi encontrado,
foi uma dor muito grande, mas também um alívio por encontrá-lo”, afirma
Marivete Andrade, ex-mulher do piloto.
Luiz Francisco Feltrin e outro passageiro
eram os últimos que ainda não tinham sido encontrados. Os corpos de outras
quatro pessoas que também estavam no avião já tinham sido resgatados. “A mata
era muito fechada, difícil de achar, qualquer avião que caísse lá seria difícil
de encontrar”, afirma Luiz Feltrin Júnior, filho do piloto.
O acidente aconteceu quando o avião
sobrevoava uma região de mata fechada no sudeste do Pará. Um dos motores teria
sofrido uma pane durante uma tempestade e, antes de cair, uma passageira chegou
a mandar uma mensagem a um parente. A mensagem foi o último sinal emitido pela
aeronave. Equipes de busca e voluntários procuraram os destroços que estavam em
uma área alagada. Ao todo, foram 40 dias até que todos os corpos fossem
resgatados.
Entenda o caso
A aeronave decolou de Itaituba às 11h40 do dia 18 de março e sumiu uma hora e vinte minutos depois de o piloto ter feito o último contato pelo rádio. A passageira Rayline conseguiu mandar um SMS para um tio antes de o avião desaparecer. Na mensagem, ela dizia que um dos motores tinha falhado.
Desde então, a Força Aérea Brasileira
(FAB) vasculhava a área. Além da busca aérea, a operação contou com a
participação de voluntários, entre moradores de Jacareacanga, funcionários do
Distrito Sanitário Indígena e integrantes da tribo Munduruku. O avião foi
encontrado por um garimpeiro, no dia 22 de abril em uma área de mata fechada.
As causas do acidente são investigadas pelo Serviço Regional de Investigação e
Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa).
G1
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