A prisão dos acusados de
matar o advogado George Antonio Machado, 53, executado com três tiros quando
estava em um popular “espetinho” da Folha 10, Nova Marabá, caiu com um certo
alívio para a família do defensor.
A
investigação, coordenada pelos delegados Dauriedson Silva Bentes, da Divisão de
Homicídios e Ricardo Oliveira do Rosário, delegado superintendente regional,
culminou com a prisão de Wagner Vieira Matos, 24, e Rodrigo Carvalho da Silva,
21, além do armeiro Raimundo Mariano, o “Almirante” e a jovem Paloma Morais
Farias, 19.
Os
dois primeiros acusados foram presos na Folha 6, Nova Marabá, nas respectivas
casas deles, enquanto a jovem e o armeiro foram presos na Folha 16, também na
Nova Marabá.
Entre
as descobertas feitas pela Polícia, consta uma tentativa frustrada da acusada,
Paloma Farias que teria ido até a casa de Raimundo Mariano, o armeiro, na Folha
16 e dito para ele vender o revólver calibre 38, o mais breve possível, tendo
em vista poderia incriminar ao marido dela, o acusado Rodrigo da Silva.
A
tentativa de nada adiantou, pois a Polícia não só conseguiu descobrir onde
estava a arma, bem como descobriram quem seria o armeiro, que acabou preso.
Vale lembrar que a investigação foi cercada de todos os cuidados possíveis e
praticamente toda a estrutura da Polícia Civil foi disponibilizada para
elucidar o caso.
REPERCUSSÃO: Como o caso
ganhou repercussão nacional, diversas declarações foram feitas, inclusive, com
um suposto pedido de impeachment por parte do advogado Haroldo Gaia, mas pelo
visto não vai ser mais preciso. “Em momento algum paramos, desde que fomos
informados do caso, foi montada uma força tarefa que culminou com as prisões”,
salienta Dauriedson Bentes.
Para
este crime, a Polícia trabalha com várias hipóteses, mais as teses fortes são a
de execução por meio de vingança e até mesmo latrocínio, uma vez que o telefone
celular do advogado foi roubado. A Polícia levantou que um dos acusados, o
Wagner Motateria contratado o advogado George Machado para defendê-lo em um
processo de tráfico, em 2011, sendo que o acusado não teria ficado satisfeito
com a atuação do advogado, motivo pelo qual jurou se vingar quando saísse da
cadeia.
O
inquérito policial deve ser concluído em trinta dias, prorrogáveis por mais
trinta dias e até lá, segundo o delegado Dauriedson Bentes, todas as dúvidas em
torno do caso devem ser dirimidas.
DOL, com informações de Edinaldo Sousa
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