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Jairan dos Santos era líder em acampamento e foi executada (Foto: Júnior Oliveira/Diário do Pará) |
O
delegado Sílvio César Maués Batista, diretor do Departamento de Polícia do Interior
(DPI) desembarcou em Marabá, Pará, ontem (28), e anunciou que uma força tarefa deverá
investigar a morte da sindicalista Jairan Feitosa dos Santos, assassinada no
início da tarde de quarta-feira (27), naquela Cidade.
A
investigação deve ocorrer de forma conjunta e as equipes de investigadores da
Delegacia de Conflitos Agrários (Deca) e da Superintendência Regional do
Sudeste do Pará, comandados pelos delegados Victor Costa Lima Leal e Bruna
Paollucci Tarallo devem se revezar na investigação. “A resposta será dada”, acentua o delegado, dando
a entender que este não deve ser um caso para entrar no rol dos crimes
insolúveis. Para quem não se lembra, a investigação do duplo homicídio do casal
de extrativistas, José Cláudio e Maria do Espírito Santo, assassinados em maio
de 2011 em Nova Ipixuna foi coordenada por Sílvio Maués e resultou na prisão de
cinco acusados, apesar de nem todos terem sido condenados.
No
homicídio da sindicalista Jairan dos Santos, a Polícia Civil do Pará, segundo o
delegado, estará mobilizada e todos os meios possíveis devem ser postos à
disposição dos investigadores.
Segundo
testemunhas, os “anjos da morte”, numa moto preta, mataram a vítima com cinco
tiros de pistola calibre 380, por volta das 14 horas, em rua movimentada de Marabá. A vítima foi
alvejada no tórax e peito. A vítima liderava o acampamento “Cristo Rei”, em uma
fazenda em Itupiranga e teria se desentendido com alguns sem terra, inclusive
na manhã do crime ela teria discutido com alguns deles.
Para
a Polícia, porém, o fato dela ter se desentendido com “companheiros” não
implica dizer que não haja outras linhas de investigações, conforme informou Sílvio Maués.
Diário
do Pará
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