Uma nova assembleia geral de policiais civis e militares, bombeiros e funcionários do Departamento de Trânsito do Pará (Detran-PA), deve definir na próxima segunda-feira (11), a partir das 19h, se as categorias vão entrar em greve. A estratégia visa pressionar o governo do Estado em busca de negociação das reivindicações apresentadas.
Ontem cerca de 1.500 servidores saíram em passeata pelas ruas centrais de Belém. Na caminhada, policiais civis e militares prestaram homenagens à presidente da Associação das Esposas e Familiares de Policiais Militares do Pará, Feliciana Mota, assassinada a tiros durante assalto na avenida Portugal, na quinta-feira (7), em frente à sede da Prefeitura de Belém. O marido dela, sargento Hélio Borges, permanece internado em estado grave no Hospital Metropolitano. No local em que Feliciana foi morta, os policiais acenderam velas e rezaram.
A passeata começou por volta das 18h30, após uma série de pronunciamentos de lideranças sindicais na avenida Portugal, próximo da entrada do Palácio Antônio Lemos. Com apoio dos professores em greve, a manifestação seguiu pela avenida 16 de Novembro, Almirante Tamandaré e Magalhães Barata. O protesto terminou em frente à Delegacia Geral, onde velas foram acesas pelos policiais.
As reivindicações dos policiais civis estão relacionadas à segurança da categoria, envolvendo treinamento para os profissionais; estrutura física para desempenho de função, como alojamentos femininos e masculinos nas unidades policiais; incorporação do abono de R$ 540; e adoção de gratificação inominada para os policiais que não possuem nível superior até que ele obtenha essa formação acadêmica.
As reivindicações dos policiais militares e bombeiros abrangem kit segurança (colete, algemas e armamento); adoção de 100% de risco de morte; pagamento de gratificação de 70% sobre o soldo referente à dedicação em tempo integral; e gratificação por interiorização e efetivação de promoções.
O Liberal
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