A polícia identificou
os ocupantes da lancha “Magnitude” que na tarde do último domingo (6) escandalizaram famílias que estavam na praia da Ponta
Negra, tomando banho por volta das 16h e se depararam com três
mulheres que estavam na embarcação. Elas tiraram os biquinis e começaram dançar
e mostrar suas partes íntimas. O secretário de segurança pública coronel
Paulo Roberto Vital disse que a sociedade não aceita uma afronta dessa natureza
e determinou que fosse instaurado inquérito policial para investigar o caso.
O secretário classificou a ação como atos obscenos, atentado aos costumes e atentado violento
ao pudor, mas que é difícil de ser evitado porque geralmente aos
domingos de sol é grande o número de lanchas que circulam nas áreas de
banho e porque a embarcação é propriedade particular. Mesmo assim a polícia vai
estar atenta para que fatos como esse não voltem a acontecer.
“Aquilo foi uma afronta às
famílias, as criança e a toda sociedade que se sentiu agredida. Não vamos
permitir que isso continue”, disse o secretário. Segundo Vital, a polícia vai
agir de forma preventiva e repressiva. As imagens demonstram que as pessoas
estavam visivelmente embriagadas, fora do controle e nessas condições podem
colocar em risco a vida de terceiros.
O delegado geral da Polícia
Civil Josué Rocha informou que a Polícia Civil instaurou inquérito policial e
que as pessoas identificadas serão chamadas para prestar esclarecimento. “Nós
queremos saber quem é o dono da lancha, quem estava responsável por ela naquele
momento e as pessoas que estavam ali. Elas serão responsabilizadas”, disse o
delegado geral. Segundo o delegado, apesar de se tratar de crimes de pequeno
potencial a polícia não pode deixar de apurar e que o caso será
investigado.
A Capitania dos Portos
informou por meio de nota que em relação à embarcação Magnitude,
uma lancha de esporte e recreio, a mesma encontra-se legalizada na
Capitania. A nota informou ainda que o proprietário da embarcação foi
notificado para comparecer à Capitania para prestar esclarecimentos sobre o
fundeio da embarcação em área
restrita para banhistas, conforme mostram as fotografias
publicadas na edição de segunda-feira de A CRÍTICA.
A nota também informa que a
competência da Capitania é a de fiscalizar exclusivamente a segurança da
navegação, a salvaguarda da vida humana e a prevenção da poluição
hídrica.
Afronta
O coordenador do Centro de
Apoio Operacional das Promotorias da Justiça Criminal do estado, promotor
Vicente Borges de Oliveira disse que tomou conhecimento das cenas de orgia na
Ponta Negra por meio de A CRITICA e disse que cabe à polícia combater
casos como esses . Segundo ele é uma afronta que todos se sentiram
atingidos e que vai verificar as medidas tomadas para evitar que casos
como esses voltem a acontecer.
Inspeções
foram realizadas
A Capitania Fluvial da
Amazônia Ocidental (CFAOC) informou que no domingo realizou Inspeção
Naval (IN) nas praias da Lua, Dourada, Prainha, Lago do Tarumã e Ponta Negra.
Durante a IN, foram abordadas 50 embarcações e notificadas sete, que se
encontravam irregulares.
Por volta das 16h de
domingo a reportagem de A CRÍTICA registrou imagens da lancha Magnitude
parada proxima a área restrita para banhistas na praia da Ponta Negra,
onde três mulheres passaram a mostrar suas partes íntimas. A polícia suspeita
que elas agiram sob efeito de álcool ou outro tipo de droga.
A embarcação ficou no local
por cerca de meia hora sem a intervenção do Corpo de Bombeiros ou da Polícia
Militar que estavam na área.
Além das cenas de nudez os
banhistas da Ponta Negra assistiram aos gestos obsceno protagonizados pelos
ocupantes da lancha “Magnitude”.
A Crítica
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