Álvaro Magalhães Cardoso, Odete Friss Ebertz e
Darliane Silva dos Santos foram condenados pela Justiça
O
médico Álvaro Magalhães Cardoso, 36 anos, acusado do crime de pedofilia, foi
condenado a 22 anos e 08 meses de prisão em regime fechado, em sentença
proferida na manhã desta quarta-feira, dia 25, pelo juiz Alexandre Rizzi. As
mulheres Odete Friss Ebertz, de 33 anos e Darliane Silva dos Santos, de 26
anos, que participaram do crime, foram condenadas a 14 anos e dois meses de
prisão.
FIQUE POR DENTRO: Álvaro Magalhães Cardoso, Odete Friss Ebertz e
Darliane Silva dos Santos, foram presas no dia 03 de julho deste ano, pelo
crime de pedofilia no município de Santarém, Pará, além da prática de estupro de
vulnerável. Segundo informações, o médico aliciou pelo menos duas mulheres para
dar evasão aos seus pensamentos inescrupulosos. Entre elas, uma mãe que fez da
própria filha, de apenas três meses de nascida, uma das vítimas do médico.
O
esquema de pornografia infantil foi desmantelado, por policiais civis da
Delegacia Especializada no Atendimento à Criança e ao Adolescente (DEACA),
unidade vinculada ao Propaz de Santarém. As prisões foram resultados da
operação “Anjos da Guarda” realizada a partir de investigações policiais e
provas dos crimes praticados pelos presos. O médico Álvaro Magalhães Cardoso, e
Odete Friss Ebertz, que foram acusados de estupro de vulnerável e de produzir,
registrar e enviar fotos pornográficas de crianças. Darliane Silva dos Santos
foi presa em flagrante pelo crime de oferecer, trocar, disponibilizar,
transmitir, distribuir, publicar ou divulgar por qualquer meio, inclusive por
meio de sistema de informática ou telemático, fotografia, vídeo ou outro
registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança
ou adolescente, previsto no artigo 241-A do Estatuto da Criança e do
Adolescente.
De
acordo com a polícia, na casa dela, foram apreendidos dispositivos eletrônicos
nos quais constam imagens de crianças e adolescentes vítimas de crimes sexuais.
“O material apreendido demonstra a materialidade do delito de estupro de
vulnerável”, explicou a Delegada Adriene Pessoa. As investigações demonstraram
que ela praticava atos diversos de conjunção carnal com uma criança de três
anos. Já Odete e Álvaro foram apontados como responsáveis em praticar atos
libidinosos diversos da conjunção carnal com uma criança de três meses, filha
de Odete.
Em
depoimentos, Darliane e Odete confessaram as práticas criminosas com as
vítimas. “Além de gravarem, elas compartilharam e armazenaram imagens dos atos
sexuais”, detalha a delegada. Segundo a policial civil, o médico Álvaro era
quem incitava as mulheres a realizar os atos sexuais com as vítimas. Em
depoimento, o médico manteve-se em silêncio e resguardou-se ao direito de se
manifestar apenas na Justiça.
MÃE TERIA AMAMENTADO CRIANÇA, APÓS MÉDICO TER
EJACULADO EM SEUS SEIOS: Detalhes
sobre a investigação realizada pela Delegada Adriene Pessoa, revela uma
verdadeira tragédia. Os detalhes da investigação foram apresentados em uma
coletiva de imprensa, na DEACA. “Uma mãe de uma criança de três meses de idade,
mantinha um relacionamento antigo com o médico, inclusive eles chegaram a levar
a criança para um motel da cidade, onde praticaram atos libidinosos, onde a mãe
relata que após os dois manterem relação sexual, o médico ejaculou
no rosto da criança e no seio da mãe, para que em seguida a criança mamasse”,
disse a delegada.
Na
ocasião do cumprimento do mandado de busca e apreensão realizada na residência
do médico, a Polícia se deparou com grande quantidade de imagens e vídeos de
pornografia infantil.
Segundo
informações, o médico Álvaro Cardoso deverá cumprir sua pena em Belém, para
onde foi transferido e as mulheres Odete Friss Ebertzs e Darliane Silva dos
Santos deverão suas penas em Santarém
RG 15/O Impacto
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