A Polícia Civil do Pará prendeu na
noite de segunda-feira, 23, no município de Porto de Moz, o nacional Carlos
Alberto de Souza, vulgo “Toco”. Foi ele quem pilotou a moto que conduziu
Bruno Marcos de Oliveira, o matador de aluguel que executou o prefeito de
Tucuruí, Jones William, crime ocorrido no dia 24 de junho, em Tucurui. Carlos
Alberto também pilotou a moto no dia em que Bruno Marcos executou o empresário
Albenor Moura, no dia 24 de julho deste ano, dentro da residência da vítima, em
Itaituba, no oeste do Pará. Um mês após a
execução do prefeito, a dupla voltou
a cometer um crime com as mesmas características, executando friamente o
empresário Albenor, réu confesso do assassinato do advogado Raimundo Messias, o
“Dinho”. Aos poucos, a polícia vai montando o quebra-cabeças para elucidação
dos dois crimes.
O pistoleiro Bruno Marcos de
Oliveira, que atirou no prefeito e no empresário,foi preso no aeroporto de
Belém, quando se preparava para viajar para São Paulo. Ele é conhecido como um
dos mais perigosos matadores do Pará. Ele foi preso com documentos falsos em
nome de Anderson Nascimento.
Segundo apurou o PORTAL PARÁ NEWS,
Bruno executou várias pessoas nas cidades de Tucurui, Novo Repartimento, Uruará,
Placas, Pacajá e Itaituba. Para a polícia, Bruno confessou ter executado o
empresário Albenor Sousa, morto dentro de sua residência no dia 24 de julho
deste ano. Câmeras de segurança registraram o assassinato e ajudaram a
identificar os criminosos.
Bruno também assumiu a autoria de
pelo menos 20 assassinatos, a maioria na região de Novo Repartimento. No
entanto, ele nega ter participado da morte do prefeito de Tucurui, Jones
William, executado na tarde do dia, 25 de junho, quando vistoriava obras no
condomínio Cristo Vive, no centro da cidade.
Para a polícia, não há dúvidas da
participação de Bruno na execução do prefeito, sendo que o mesmo estaria
negando participação para não entregar o nome do mandante. A prisão do
pistoleiro foi realizada por policiais da Divisão de Homicídios da Polícia
Civil, com apoio de agentes da Polícia Federal. Os policiais notaram que Bruno
estava muito nervoso e o prenderam minutos antes do avião decolar, sendo que o
mesmo já estava na sala de embarque.
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