A
mãe e o padrasto do menino Bruno Diogo Dias Ferreira, de 2 anos e 8 meses,
foram presos suspeitos de espancar a criança até a morte, em
Goiânia, Goiás. Bruna Lucinda Batista Ferreira, de 28 anos, e Gedeon Alves dos
Santos, de 24, chegaram a registrar um boletim de ocorrência dizendo que a
criança tinha morrido em uma unidade de saúde em decorrência de um acidente de
trânsito.
Segundo o delegado Dannilo Proto, responsável pelas
investigações, a mãe e o padrasto foram presos na última terça-feira
(14) depois de fugir de casa. Antes, de acordo com a polícia, eles
incendiaram o imóvel em que moravam na tentativa de esconder provas do crime e
falar que o fogo foi colocado por vizinhos.
Na época da morte do garoto, ocorrida no último dia 3, o
Conselho Tutelar foi acionado e recebeu denúncias de que o menino era vítima de
maus-tratos e constantemente agredido. Assim, o órgão procurou a Polícia Civil
e o caso passou a ser apurado pela Delegacia Estadual de Investigações de
Homicídios (DIH), que solicitou laudos sobre a morte de Bruno.
O laudo pericial mostrou que o bebê tinha lesões em
diferentes partes do corpo. “O fígado foi dilacerado, o pâncreas partido ao
meio e tinham várias lesões na cabeça”, disse o delegado. Os exames ainda
mostraram que Bruno havia sido estuprado. O padrasto confessou que utilizou um
amassador de legumes para praticar o estupro. A mãe nega participação. “Mas ela
sabia das agressões e foi conivente com o assassinato do filho”, emenda Proto.
Polícia Civil/GO
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