Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha,
de 22, foi preso na segunda-feira pela PF no interior de Goiás
Apoena Índio do Brasil Siqueira Rocha (detalhe) foi preso na segunda-feira (26) em Itapirapuã (GO) |
O pai do piloto cuiabano Apoena Índio do Brasil Siqueira
Rocha, de 22 anos, postou um desabafo em um grupo de aviação no Facebook, em
que pede desculpas pelo erro do filho e diz que o rapaz está pagando da pior
forma o preço da liberdade.
Apoena pilotava o avião interceptado pela Força Aérea
Brasileira no domingo (25), com mais de 600 quilos de cocaína. E foi preso na
noite da segunda-feira (26), na cidade de Itapirapuã (Goiás), junto ao copiloto
Fabiano Júnior da Silva.
I. B. R., que também é piloto, disse no desabafo que
está tentando entender onde falhou na educação do rapaz.
“Mas digo a todos vocês, com toda a certeza do mundo,
que apesar do grave erro que ele cometeu ele ainda é um homem de coração muito
bom e amigo de todos aqui”, escreveu.
O pai disse que, apesar do erro, nunca deixará de amar o
filho, a quem chamou de “meu menino”.
“Deus vai trazer meu filho de volta para o nosso meio
[da aviação] e ele provará a cada um que um grande homem pode cair e se
levantar novamente”, escreveu.
Ele finaliza a mensagem dizendo que a situação está
sendo muito dolorosa para ele e pede desculpa em seu nome e em nome do filho.
Entenda o caso
A Força Aérea Brasileira (FAB), interceptou um avião
bimotor que transportava aproximadamente 600 quilos de cocaína em Jussara (GO).
A princípio a Força Aérea Brasileira informou que o
avião teria decolado da fazenda Itamarati Norte, pertencente ao grupo Amaggi,
da família do ministro de Agricultura Blairo Maggi.
Porém, ao ser preso, o piloto afirmou que essa informação
foi dada durante a interceptação da FAB, iniciada em território
mato-grossense, como uma tentativa de burlar uma eventual fiscalização.
Mídia News
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