A vítima fez o exame de corpo de delito nesta quinta-feiraAcervo Pessoal |
Uma
funcionária do Hospital Universitário Antônio Pedro, em Niterói, Região
Metropolitana do Rio de Janeiro, foi estrangulada por um colega de trabalho até desmaiar nesta
terça-feira, chegando a ficar cinco minutos desacordada. Ela foi socorrida
na emergência do próprio hospital e o caso foi registrado na Deam (Delegacia de
Atendimento à Mulher) de Niterói.
A vítima, Maria da
Silva Macário, 61, que trabalha no arquivo de patologia do hospital, contou
ao DIA que a
agressão aconteceu após uma brincadeira: "Eu vi ele no fundo da sala onde
eu trabalho e perguntei se ele estava tendo uma crise existencial. Ele me
olhou de um jeito horrível, partiu para cima do meu pescoço e me estrangulou.
Eu falei que estava brincando, mas ele não me soltou, até que perdi os
sentidos".
Ela foi salva por colegas de trabalho depois que uma funcionária ouviu
um barulho, entrou na sala e gritou por socorro. "As pessoas tiveram que
tirar ele de cima de mim. Me contaram que enquanto eu estava desmaiada, ele
arrancou o crachá, tirou a camisa e gritava 'Eu estrangulei a Maria!'",
disse ela, que acredita que o rapaz sofra de algum tipo de transtorno mental.
De acordo com a
vítima, o suspeito de agressão é chamado para trabalhar no hospital de tempos
em tempos, cobrindo férias de outros funcionários. Ela fez o exame de corpo de
delito e precisou ficar em observação.
Apesar de ter
registrado o caso em uma delegacia, ela acredita que o agressor não tenha
sido preso: "Acho que foi afastado do trabalho do hospital, mas não
preso. Pessoas que estavam lá me contaram que o pai foi buscá-lo. Ele precisa
de tratamento, pode matar uma pessoa. Eu mesma poderia estar morta hoje",
lamentou.
Procurado, o
suspeito, identificado como Bernardo, não se pronunciou até o fechamento desta
reportagem. A assessoria da Polícia Civil também foi procurada pelo DIA desde às 15h30 mas, até a
conclusão da matéria, não se pronunciou sobre o caso.
O Dia
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