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Aproximadamente 30% da
população mundial está acima do peso —
desses, 600 milhões de adultos e 150 milhões de crianças têm índice de massa
corporal (IMC) acima de 30, o que acusa obesidade. Mas mesmo
quem está abaixo desse valor deve se preocupar: das 4 milhões de mortes
atribuídas ao excesso de gordura em 2015, quase 40% ocorreram entre sujeitos
com IMC entre 25 e 30, considerado apenas como sobrepeso.
Os dados, que fazem parte de um novo levantamento da
Universidade de Washington, nos Estados Unidos, revelam “uma crescente e
perturbadora crise de saúde pública global”, como definem os autores da
investigação. A avaliação é significativa porque incluiu 195 países e
territórios – e os resultados foram obtidos ao longo de 35 anos de observação.
Os cientistas analisaram inúmeros relatórios sobre a relação da
obesidade com variadas disfunções. Além disso, basearam-se em outro grande
estudo que verificou o impacto de mais de 300 doenças ao redor do globo.
“As pessoas que ignoram o aumento de peso fazem isso por conta e
risco: risco de doenças cardiovasculares, diabetes, câncer e
outras condições que ameaçam a vida”, diz Christopher Murray, um dos autores da
pesquisa. E, mais do que a longevidade, cabe ressaltar a qualidade de vida.
Segundo o levantamento, em 2015 a soma de anos vividos com alguma consequência
considerável do excesso de peso — de câncer a hipertensão — entre a população
mundial chegou a incríveis 120 milhões.
A maior taxa
de obesidade entre crianças e jovens é a dos Estados Unidos, com
quase 13%. Em adultos, o país campeão nesse quesito é o Egito, com alarmantes
35%. Ao total, 2,2 bilhões de indivíduos no planeta enfrentam problemas com a
balança, e o novo documento só reforça que o excesso de peso é uma das questões
de saúde pública mais desafiadoras da atualidade.
Segundo a Nutricionista Emanueli Krauspenhar, a maior causa da
obesidade é o sedentarismo e a alimentação inadequada.
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