Crime
ocorreu por volta do meio-dia desta terça-feira, no Bairro Laranjeiras, em
Marabá, Pará. As vítimas foram alvo de tiros de pistolas calibres ponto 40 e 380 e até
de fuzil 556
A Polícia Civil investiga, desde o início da tarde desta
terça-feira (13), a dupla execução ocorrida por volta do meio-dia, na Travessa
José Cursino de Azevedo, no Bairro Laranjeiras, em Marabá, quando os irmãos
Giovani Milhomem Gonçalves, policial militar, e Wellington Flávio Milhomem
Gonçalves, advogado, foram assassinados a tiros. Eles estavam em uma camionete
S-10, branca, placas OYU-8102/Marabá-PA, quando outro carro, uma Hilux com
placa de Altamira-PA, número apagado, emparelhou com o carro e dela partiram os
projéteis, 13 dos quais mataram Giovani, e cinco que eliminaram Wellington.
Ambos foram baleados na cabeça.
A
camioneta Hilux foi encontrada horas depois abandonada na Estrada do Rio Preto,
zona rural de Marabá com várias perfurações de bala e manchas de sangue, o que
confirma a versão de populares que passavam pelo local do crime, de que houve
um tiroteio.
Giovani Gonçalves era soldado da Polícia Militar e estava
trabalhando em São Félix do Xingu. Seu irmão, advogado, militava no Estado de
São Paulo e chegou ontem, segunda-feira (12) a Marabá.
O
presidente da Subseção local da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção Pará
(OAB-PA), Haroldo Gaia Pará, esteve na 21ª Seccional de Polícia Civil, onde
pediu rigor e urgência nas investigações para a apuração do crime com a
execução de mais um advogado no Estado.
Coletiva
No
final da tarde, a delegada Raissa Beleboni, de Homicídios, concedeu coletiva e
confirmou que as armas utilizadas, conforme as cápsulas encontradas, foram
pistolas calibres ponto 40 e 380 e até um fuzil 556.
O
soldado, segundo ela, tentou reagir, ainda saiu do carro atirando, mas não
conseguiu êxito e morreu mais adiante crivado de balas. Com ele só foi
encontrado o carregador da pistola funcional. Ambos os veículos foram
periciados, tanto no local do crime quanto na Estrada do Rio Preto; e também no
Instituto de Perícias Científicas “Renato Chaves”. O carro abandonado sem
placas será rastreado a partir da numeração do chassi e de outros agregados
para que se verifique sua origem.
Zé Dudu
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