Segundo delegada, infrator
confessou o crime sem mostrar arrependimento. Ele estuprou a criança em uma
casa abandonada
Crime foi registrado pela Deaai, após denúncia da família |
Sem apresentar nenhum
remorso ou arrependimento pelo que fez, um adolescente de 14 anos confessou na
Delegacia Especializada em Apuração de Atos Infracionais (Deaai) que estuprou
uma criança do sexo masculino, de apenas quatro anos de idade. O crime ocorreu
na tarde da última quinta-feira (24), em uma casa abandonada localizada no
bairro Educandos, zona Sul de Manaus, Amazonas.
Em depoimento o adolescente disse que era o
Diabo quem o ordenava a fazer o ato. Em outro momento ele disse que foi a
criança quem pediu.
De acordo com a delegada da Deaai, Elizabeth
de Paula, antes de sofrer o abuso a criança estava no beco brincando com outras
crianças, enquanto a mãe trabalhava nas proximidades do local. O infrator, que
é vizinho da vítima, teria chegado e forçado o menino a sair com ele para a
cena do crime.
“A vítima nos relatou que foi levado a força
para uma casa abandonada e que lá o adolescente tirou a roupa dele, bateu
com uma ripa nas mãos da criança e o penetrou. A criança disse que tentou
gritar e chorou muito, mas teve a boca ‘tapada’ pelo infrator”, destacou.
Além de penetrar a criança, o adolescente
ainda fez sexo oral nele e o obrigou a também fazer o ato libidinoso. Após o
crime a vítima foi para casa chorando. Quando a irmã mais velha dele, de 14
anos, foi dar banho no menino percebeu que o mesmo estava sangrando pelo ânus.
A mãe perguntou sobre o que havia acontecido, mas a criança só chorava e não
conseguia falar.
“A mãe então foi avisada por uma coleguinha do
filho dela que o adolescente tinha pego a criança e batido nela. Após saber
disso a mãe foi até a casa do infrator tomar satisfações e em seguida acionou a
PM”.
Policiais da 2ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) foram ao local e
efeturam a apreensão do adolescente, que foi apresentado da Deaai.
A criança foi levada à Maternidade Moura
Tapajós e em seguida ao Instituto Médico Legal (IML) para fazer o exame de
conjunção carnal anal. O resultado do exame apontou o estupro. Já na delegacia,
a criança deu detalhes de como foi violentada. A versão dela foi confirmada
pelo autor.
A Crítica
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