O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou, na última
segunda-feira (28), ofício solicitando informações à empresa Transportes
Bertolini, responsável pela embarcação naufragada em Óbidos, no oeste do Pará,
no dia 2 de agosto. A empresa tem prazo de 48 horas para responder o documento.
O ofício enviado solicita novas informações sobre o caso,
como rota operada pela embarcação, quais providências emergenciais foram
tomadas pela empresa, que apoio está sendo dado tanto às vítimas quanto aos
seus familiares, bem como a solicitação da documentação da embarcação e o Plano
de Controle de Emergências e Plano de Ajuda Mútua do porto operado pela
Bertolini em Santarém, especificando quais providências foram adotadas.
O acidente foi entre um empurrador de balsas da empresa Transportes Bertolini e o navio Mercosul Santos, no rio Amazonas. Havia 11 pessoas a bordo do empurrador e nove continuam desaparecidas. Já o navio Mercosul estava carregado de carga em contêineres e não houve feridos na tripulação a bordo.
O MPF, a Ordem dos Advogados (OAB) e os familiares das vítimas solicitaram a antecipação dos trabalhos de reflutuação do barco rebocador afundado. Na última segunda-feira (28), os mesmos se reuniram, porém a Bertolini não apresentou o novo diagnóstico sobre as condições de correnteza e profundidade do local onde o rebocador se encontra e a empresa amazonense de salvatagem foi considerada inabilitada pela Marinha.
Atuação conjunta: O MPF atua no caso em parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) para investigar eventuais crimes ou omissões que possam ter contribuído para o naufrágio.
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