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sexta-feira, 25 de agosto de 2017

Rio Branco registra aumento de 32% nos casos de tentativas de suicídios e órgãos buscam ajuda da imprensa

Diariamente, cerca de 5 pessoas procuram ajuda em núcleo especializado no Huerb por sofrerem ideação suicida, diz coordenadora.

Coordenadora do Núcleo de Prevenção ao Suicídio ministra palestra (Foto: Marcos Dione, da Folha do Acre)
O Ministério Público do Estado do Acre (MPE/AC) promoveu na tarde de quarta-feira (23) uma roda de conversa com tema “O direito à vida e o papel do Estado e da imprensa na disseminação da informação: o caso dos suicídios no Acre”, com participação de professoras universitárias e palestra da coordenadora do Núcleo de Prevenção de Suicídios do Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco, a psicóloga Andreia Vilas Boas.

O evento aconteceu na sede ministerial, no auditório da Galeria Cunha, e era direcionado ao profissionais da imprensa local, porém, teve a presença de apenas três repórteres, além do presidente do Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Acre (Sinjac), Victor Augusto Farias, que acabou representando toda a categoria. Vilas Boas apresentou dados atuais de uma série histórica dos casos de suicídios tentados e consumados no estado.
Servidores do Ministério Público, professoras e poucos jornalistas participam do evento (Foto: Marcos Dione)
De acordo com os números divulgados pela psicóloga, no 1º semestre de 2017 ocorreram 103 tentativas de suicídio, um aumento de 32% em relação ao mesmo período de 2016, onde 78 casos foram registrados. Vilas Boas ressaltou, ainda, que a faixa etária a princípio era entre 15 a 35 anos, mas isso vem baixando cada vez mais e já atinge inclusive crianças de 10 e 11 anos de idade. Ela acredita no poder da mídia na prevenção do suicídio.
“A imprensa é importante na prevenção do suicídio, no tratamento da notícia que vai ser veiculada. A OMS e a Associação Brasileira de Psiquiatria criaram cartilhas para os profissionais de comunicação explicando que não é aconselhável que se noticie o método e que não se dê um alarme grande para os casos, porque isso pode aumentar o número de suicídios”, disse a coordenadora preocupada com a divulgação através da internet.


Folha do Acre


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