O Batalhão de Policiamento
Ambiental (BPAM), apreendeu duas embarcações com mais de quatro toneladas de
carne de jacaré e pirarucu ilegal, além de madeira sem o Documento de Origem
Florestal (DOF). As apreensões aconteceram na madrugada desta quinta-feira (20), e noite de quarta-feira (19). Um caminhão que transportava uma quantidade de
madeira acima do declarado no documento obrigatório também foi apreendido na
Ponte rio Negro.
De acordo com o tenente
Souza Andrade, as apreensões aconteceram após um patrulhamento de rotina pela
rota fluvial e terrestre. O barco Dilson Pantoja foi abordado entre os
municípios amazonenses de Iranduba e Manacapuru e foi constada mais de quatro
toneladas de carne de jacaré e de pirarucu que seriam comercializadas em
Santarém (PA).
O material ilegal estava
escondido em baixo de castanha do Pará, com o objetivo de passar despercebido
pela revista do órgão fiscalizador. O responsável pela embarcação, o senhor
Carlos Alberto Souza Rodrigues, de 50 anos, foi detido durante a ação.
No barco Daniel Silva, que
estava atracado no porto de Manacapuru, foi encontrado cerca de 40m³ de madeira
sem o DOF, entre pranchas, viga e vigota. A polícia prendeu Gelson da Silva
Brito, de 30 anos.
A equipe terrestre do
Batalhão Ambiental fez abordagem ao motorista do caminhão Mecedez 11/13, de
placas JWI-0962, e constatou irregularidades na descrição da carga de madeira
no DOF.
Segundo o sargento Souza
Andrade, o documento oficializava o carregamento de 6m³ de madeira, porém o
caminhão estava transportado aproximadamente 9m³. Sendo 3m³ acima do descrito
oficialmente. Júnior Amorim Silva, 32, foi levado para a delegacia para prestar
esclarecimentos.
As embarcações foram
trazidas para o porto de São Raimundo, em Manaus, onde será realizado o balanço
total das apreensões nesta manhã. Os suspeitos foram encaminhados para a
Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente (DEMA), onde serão
autuados pelo crime ambiental.
“O material será contabilizado
e depois doado para instituições filantrópicas. A madeira será destinada as
ações da Defesa Civil do município. O Batalhão Ambiental continuará trabalhando
para defender a preservação ambiental”, finalizou.
A Crítica
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