A Força Aérea Brasileira (FAB), que
lidera as buscas pelo avião bimotor que desapareceu perto de Jacareacanga, sudoeste do Pará, negou que a aeronave tivesse sido
localizada. Nesta segunda-feira (24), o Instituto Médico Legal confirmou que
enviou técnicos para a área, aumentando a especulação sobre as buscas por
sobreviventes e destroços - várias rádios e blogs do oeste do Pará consideraram
que este envio seria um sinal de que corpos teriam sido encontrados, o que foi
desmentido pelos canais oficiais.
Mulher envia mensagem para tio antes de avião desaparecer no Pará (Foto: Luana Leão / G1 Santarém) |
O avião desapareceu na última terça-feira (18) após
decolar de Itaituba. A aeronave transportava o comandante Luiz Feltrin, dono da
empresa Jotan Táxi Aéreo, um motorista e três funcionários de saúde, que iriam
trabalhar no atendimento da comunidade indígena da região. O último contato recebido da aeronave foi uma
mensagem de texto da técnica de enfermagem Rayline Campos, que
mandou um SMS para o tio preocupada com o mau tempo e as condições da aeronave.
Além da FAB, a filha do piloto da
aeronave, Jéssica Feltrin, negou que o avião e os ocupantes tivessem sido
encontrados. A mesma informação foi repassada pelo Grupamento Aéreo da
Secretaria de Segurança Pública do Estado (Segup), que auxilia a FAB na
operação de salvamento.
Avião Orion é utilizado nas buscas no PA (Foto: CBS Silva / Agência Força Aérea |
Até o momento, as aeronaves envolvidas
na operação de salvamento já percorreram mais de 7.400 quilômetros quadrados em
66 horas de voo. No último domingo (23), um avião de patrulha modelo Orion - o mesmo utilizado nas
buscas pelo avião da Malasya Airlines - chegou da Bahia para auxiliar a
procura por sobreviventes.
O avião, que é geralmente utilizado na proteção de áreas marítimas, tem sensores que podem identificar partes metálicas na mata fechada que, assim como o clima, é apontada pelas equipes como um dos fatores que mais dificultam a localização do avião.
O avião, que é geralmente utilizado na proteção de áreas marítimas, tem sensores que podem identificar partes metálicas na mata fechada que, assim como o clima, é apontada pelas equipes como um dos fatores que mais dificultam a localização do avião.
G1/PA
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