A escrivã piauiense Loane Maranhão Thé,
morta nessa quinta-feira (15), ao ser apunhalada no pescoço por um réu que prestava depoimento
na Delegacia da Mulher no Maranhão, era irmã de criação e também prima de Guilherme
Rodrigues, morto há cinco meses em um acidente aéreo na cidade de Teresina. A
triste fatalidade assola a família da vítima que não se conforma com a perda
repentina. O pai de Loane, Flávio Veina Thé, disse que perdeu dois filhos.
"É difícil para família perder dois filhos de forma
trágica em apenas cinco meses. Guilherme foi criado pela família e as duas
perdas foi uma coincidência infeliz. Com o coração dilacerado, busco um certo
equilíbrio externo, mas por dentro está tudo ruim", declarou Flávio.
Guilherme Rodrigues morreu no dia 16 de
dezembro do ano passado, quando o avião em que praticava aula de voo caiu após
arremeter durante decolagem no aeroporto Petrônio Portela, emTeresinax. Na aeronave também estavam
mais três pessoas.
| Flávio Veina Thé diz que morte de filhos foi uma coincidência infeliz (Foto: Gil Oliveira/ G1 PI) |
Flávio Veina Thé revelou que sempre alertava os dois
filhos para que não seguissem nas profissiões que escolheram. Para ele, escrivão
e piloto de aeronave era perigoso. "Não queria que minha filha fizesse o
concurso de escrivão, mas ela dizia que era um sonho e estava feliz com o seu
trabalho", disse.
O pai lembrou que Guilherme começou a
frequentar a sua casa quando tinha menos de dois anos e lá viveu até os 22.
"Já o Guilherme falava que se acontecesse algum desastre aéreo era
consequência da profissão. Ele dizia que era o destino dele voar, amava o que
fazia e sempre tirou excelentes notas", contou emocionado.
G1/PI
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