Assaltantes
cercaram toda a cidade e fizeram explosões na agência bancária do Banco do
Brasil de Medicilândia, Pará, o crime foi no início da madrugada desta terça (1). Segundo testemunhas
os criminosos usavam armas de grosso calibre e chegaram a atirar dezenas de
vezes na praça central da cidade.
Enquanto uma equipe explodia caixas de uma agência
bancária outros atiravam na praça e em frente ao pelotão de polícia militar do
município que foi cercado. Os criminosos fizeram três
reféns no hospital da cidade, sendo, dois técnicos de enfermagem e um
vigilante, que estavam no plantão.
Ao
seguirem fuga sentido Uruará, através da BR220, eles levaram os funcionários do
hospital municipal e os liberaram na altura do Km 91, lá ainda atearam fogo em
um carro branco deixando em cima de uma ponte para dificultar a passagem da
polícia. As forças de segurança que deveriam contar com o apoio de um
helicóptero doado pela Norte Energia, poderiam chegar ao local em tempo real
com tropas especializadas, no entanto não houve qualquer reação em tempo hábil
por falta desta aeronave na região, que ficou em Belém desde que foi entregue
ao governo do Pará.
Com
exclusividade, o Xingu230 falou com um dos reféns, que nos contou que foram
colocados de joelhos no chão em frente ao banco como escudo humano, enquanto os
criminosos faziam a ação.
“Eram
muitos homens armados, eles seguiram com os três do hospital e mais dois
vigilantes da praça e uma outra pessoa, ao todo éramos seis reféns” contou uma
testemunha.
A
população amanhece em choque com a onda de violência, não se tem informações de
feridos, nem quanto em dinheiro foi levado, varias cápsulas de submetralhadora
estão sendo encontradas em várias partes da cidade. A polícia militar já pediu
reforços, segundo o Batalhão do Xingu, todo o policiamento da Região foi
informado da ação criminosa em Medicilandia.
A
cidade de Medicilandia fica a 90km de Altamira, a economia da cidade é baseada
na produção de amêndoas de cacau e pecuária, o Banco do Brasil do município já
foi alvo de criminosos a dois anos, quando bandidos agiram de forma silenciosa
e levaram armas, munição e coletes balísticos, desta vez a ação foi
literalmente explosiva e com disparos de arma de fogo durante toda ação do
bando.
Felype Adms e Edlene Gonçalves | Xingu230
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