Wilson Castro do Nascimento, de 35
anos, o “Wilsão”, lotado no 3º Batalhão de Polícia Militar (BPM), foi preso na
noite desta terça-feira (15).
Wilson Castro, cabo preso em Imperatriz. (Foto: Divulgação) |
O
cabo Wilson Castro do Nascimento, de 35 anos, o “Wilsão”, lotado no 3º Batalhão
de Polícia Militar (BPM), foi preso, na noite desta terça-feira (15), no município
de Imperatriz, sudoeste do Maranhão, por suspeita de integrar uma organização
criminosa com atuação aqui neste estado, no Pará e Tocantins. Ele era procurado pelo
assassinato de um empresário em abril deste ano.
Sobre
o caso, o delegado regional de Imperatriz, Eduardo Galvão, comunicou que o
militar foi capturado por uma equipe da Superintendência Estadual de Homicídios
e Proteção à Pessoa (SHPP), sob a coordenação da delegada Nilmar da Gama, que
investiga o movimento desta grande “rede” que abrange os três estados da
federação. Em desfavor do cabo, explicou a fonte, havia um mandado de prisão
preventiva decretado em virtude da morte de Valdinei Pereira da Silva, o “Ney
da Padaria”, executado a tiros em 24 de abril deste ano naquela cidade.
Galvão
esclareceu que a vítima foi morta após um desentendimento entre os membros
desta grande quadrilha, que, dentre outros crimes, pratica golpes em
instituições financeiras no Maranhão, Pará e Tocantins, e também atua em
assaltos a bancos na modalidade conhecida como “Novo Cangaço”. Os criminosos
interestaduais ainda cometem homicídios nas três regiões.
A
morte do empresário: Nei foi executado em um acerto de contas por conta de
desentendimento, pois parte do grupo teria achado que o empresário estaria
“passando a perna” nos demais. Como os valores da contabilidade da organização
criminosa não estavam “batendo”, apuraram que o dono da padaria retirou
dinheiro do cofre do bando, e, por este motivo, o assassinaram, no bairro
Conjunto Planalto, em Imperatriz. A mulher dele até se mudou da cidade pouco
depois.
Agora,
a SHPP, com o apoio da Delegacia Regional de Imperatriz, está procurando os
demais integrantes da quadrilha interestadual, que estão foragidos devido à
existência de mandados de prisão. Esta organização é responsável por pelo menos
20 homicídios nos últimos meses nos três estados. O cabo da PM preso nesta
operação já se encontra encarcerado no quartel do 3º BPM.
Jornal Pequeno
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