Depois de seis meses de
chuvas freqüentes que em Santarém o centro comercial da cidade foi inundado
pelas águas dos rios Tapajós e Amazonas. Para amenizar os prejuízos,
comerciantes da área central da cidade iniciaram a construção de marombas na
Rua Senador Lameira Bittencourt, considerada o coração econômico de Santarém.
Outras
medidas preventivas também estão sendo tomadas pelos comerciantes, como o
isolamento de portas e galerias de escoamento de águas das lojas para o Rio
Tapajós. A subida das águas dos rios Tapajós e Amazonas preocupa os comerciantes
do Centro Comercial de Santarém. Há estimativa de que a cheia deste ano seja
maior que a de 2009, quando alcançou a marca histórica de 8,32 metros no dia 1º
de junho.
Visando minimizar os
prejuízos a Associação Comercial e Empresarial de Santarém (Aces), Sindicato
dos Lojistas de Santarém (Sindilojas), Câmara Dirigente Lojista (CDL) e o
Sindicato Rural de Santarém (Sirsan) solicitaram ao Banco da Amazônia e Banco
do Brasil a concessão de linhas de créditos especiais para as empresas de
Santarém e região Oeste do Pará custear suas despesas fixas, uma vez que a ação
da natureza, especificamente as enchentes dos Rios Tapajós e Amazonas,
prejudica o faturamento das empresas.
O
Banco do Brasil disponibilizou o plano “Pula Parcela” para os empresários que
possuem a linha de crédito BB Giro Empresa Flex, no qual permite adiar o
pagamento do saldo de capital de seus empréstimos por até três meses. O banco
também disponibilizou linhas de créditos que atendem as necessidades das
empresas da cidade, de acordo com as características de cada um, com prazos e
taxas atraentes, e que podem ser utilizadas desde o investimento até mesmo a
financiar a folha de pagamento do 13º salário. O Banco da Amazônia aguarda o
decreto emergencial do município de Santarém para disponibilizar uma linha
específica para este setor.
Com
as cheias iminentes, o centro comercial de Santarém e demais municípios da
região Oeste do Pará são afetados de forma sensível, devido à diminuição do
fluxo de clientes, e, em casos extremos, as lojas são obrigadas a fechar suas
portas. O comércio é o principal gerador de emprego e renda do município.
BRINCADEIRAS PARA
CHAMAR ATENÇÃO DAS AUTORIDADES
Também nesta época de
cheia existem as pessoas que aproveitam para cobrar providências das
autoridades, em forma de brincadeiras, como a foto montagem em que um adepto de
esportes faz manobras radicais em sua moto aquática na Avenida Tapajós.
RG 15/O Impacto
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