Pesquisa usa dados oficiais do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento. (Foto: Mauro Ângelo) |
O Pará apresentou um dos
piores índices de saneamento do Brasil. Foi o que revelou uma pesquisa
realizada pelo Instituto Trata Brasil em parceria com a GO Associados,
especializada em saneamento básico.
De acordo com o estudo,
existem capitais e municípios na região Norte com indicadores de atendimento em
esgoto próximos ou inferiores a 10%, como é o caso de Belém (12,8%).
Nos indicadores de saneamento
das 100 maiores cidades do Brasil, a capital paraense ocupa 90ª posição,
enquanto Ananindeua é a 100ª e última colocada no ranking 2017.
Para os indicadores de
tratamento, a pesquisa revela problemas ainda mais preocupantes: apenas três
capitais brasileiras tratam mais de 80% de esgoto, enquanto Belém tratado
apenas 1,46%.
Municípios
paraenses entre os piores no atendimento urbano de esgoto
Belém, Ananindeua e Santarém
aparecem na lista dos municípios com os piores índices de atendimento urbano de
esgoto.
A capital paraense está na 94ª
colocação, acompanhada de Ananindeua e Santarém, respectivamente, penúltima
(99ª) e última (100ª) colocada.
Quanto ao esgoto tratado em
relação à água consumida, Belém (95ª) e Santarém (97ª) também apresentaram
péssimos índices.
Santarém e
Ananindeua entre os 10 piores municípios
Ainda segundo a pesquisa, em
relação aos indicadores de atendimento de água, coleta e tratamento de esgotos,
índice de perdas e investimentos no período 2011-2015, dois municípios
paraenses aparecem entre os 10 piores colocados no ranking do saneamento 2017:
Santarém e Ananindeua.
A lista dos 10 piores em
atendimento de água, 4 municípios atendem menos da metade da população: Macapá
(AP), Porto Velho (RO), Santarém (PA) e Ananindeua (PA).
Já o indicador de atendimento
total de esgoto, Santarém está entre os 10 municípios que coletam menos de 15%
do seu esgoto - e com o agravante que a pesquisa considera que sequer existe
coleta na cidade.
Pesquisa
nacional
A pesquisa usa dados oficiais
do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), do Ministério das
Cidades, ano base 2015.
O estudo avalia ainda, a
evolução dos indicadores de água, esgotos, investimentos e perdas de água nas
maiores cidades e com foco nas capitais brasileiras.
DOL
Nenhum comentário:
Postar um comentário