Luan Rafael Medeiros foi condenado a mais de 60
anos de prisão por morte de casal (Foto: Reprodução/TV Tapajós) |
Luan Rafael Medeiros, um dos acusados de matar o casal
Mauro Borges e Jéssica Gomes no balneário de Alter do Chão, Santarém, oeste do Pará, foi preso no
garimpo Crepurizinho, município de Itaituba, oeste do Pará, na noite de
quinta-feira (1º). A informação foi confirmada pelo superintendente da Polícia
Civil de Itaituba, Jardel Guimarães.
Luan, conhecido como "Beiçola"
estava foragido. Ele fugiu do Centro de Recuperação Agrícola Sílvio Hall de
Moura, em Santarém no dia 26 de outubro, um dia após ser condenado a mais de 60 anos de prisão
pela morte do casal. Ele e mais dois homens foram condenados pela Justiça em outubro de 2013.
De acordo com o superintendente da Polícia
Civil de Itaituba, Jardel Guimarães, o acusado está sendo levado para a
delegacia de Itaituba, onde deve chegar por volta de 18h desta sexta-feira (2).
"Ele está em deslocamento, como a estrada está de difícil acesso deverá
está chegando por volta das 18h em Itaituba onde será feito todo os procedimentos
e será comunicado ao sistema penal para tomar as providencias adequadas",
informou.
O superintendente ressaltou ainda que o
sistema penal deve fazer a transferência de Luan para o Centro de
Recuperação Agrícola Silvio Hall de Moura, em Santarém. "Caberá ao sistema
penal fazer o processo recambiamento, uma vez que ele é condenado em
Santarém, e deverá ficar no presídio local”, explicou.
Entenda
o caso
Mauro Borges e Jéssica Gomes foram assassinados no dia 21 de outubro de 2012, em Alter do Chão, aproximadamente 30 km de Santarém. Os acusados pelo crime foram condenados pela Justiça para cumprir pena em regime fechado. A pena para Luís Carlos Santos Silva, o ‘Panga', foi de 64 anos e 3 meses de prisão; Manoel José Silva dos Anjos, o ‘Neneu’, foi condenado a 62 anos e 7 meses; Luan Rafael Medeiros, conhecido por ‘Beiçola’, foi condenado a 60 anos e 3 meses. À época, os outros três adolescentes envolvidos na morte do casal foram encaminhados à Fundação de Atendimento Socioeducativo do Pará (Fasepa), mas em 26 de dezembro, a justiça os liberou.
G1/Santarém
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