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| (Foto: Via WhatsApp) |
Na manhã desta segunda-feira
(29), a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), em
conjunto com Polícia Militar e Civil, informou em entrevista coletiva que 21
policiais militares e 8 civis já estão afastados de suas funções. Dois
delegados também foram afastados. Todos estavam escalados - mas nem todos
participaram - na Operação realizada no município de Pau D'Arco, sudeste do
Pará, que resultou na morte de 10 pessoas e está sendo considerada por movimentos
de Direitos Humanos um chacina.
Os policiais, no entanto, não
foram afastados por suspeita de envolvimento nos crimes, mas sim para terem
acompanhamento psicológico, procedimento que seria normal em operações em que
ocorrem mortes.
Através das investigações, no
entanto, ainda não é possível dizer se de fato houve excesso de violência por
parte dos policiais ou se houve confronto, com ataques de ambas as partes.
O agravante para as investigações,
que podem ser utilizados contras os policiais, é que os corpos foram movidos do local, dificultando assim
possíveis provas nas investigações.
O caso
Um confronto entre
supostos invasores de terra e policiais militares e
civis terminou em tragédia, com 10 mortos, na fazenda chamada Santa Lúcia, localizada
no município de Pau D'Arco, distante cerca de 50 km de Redenção, no
sudeste paraense, na manhã da última quarta-feira (24).
Agentes da Polícia Militar e
Polícia Civil foram até a fazenda para cumprir 14 mandados de prisão,
busca e apreensão, mas foram recebidos a tiros e revidaram. Durante o
confronto, ao menos 10 pessoas foram mortas, sendo 9 homens e 1 mulher.
As vítimas identificadas são,
Oseir Rodrigues da Silva, Regivaldo Pereira da Silva, Jane Júlia de Oliveira,
Ronaldo Pereira de Sousa e Hércules Santos de Oliveira, Antonio Pereira
Milhomem, Bruno Henrique Pereira.
DOL
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