Nas redes sociais, moradores de Pedro Juan defendem militarização da
fronteira com MS e criticam governo por zona de guerra
Sabrina (à esquerda) e Gabriele morreram no atentado desta madrugada (Foto: Reprodução/Facebook) |
Foram identificados três dos quatro
mortos no atentado da madrugada de hoje (24), em uma casa noturna em Pedro Juan
Caballero, cidade paraguaia vizinha de Ponta Porã, a 323 km de Campo Grande, Mato Grosso do Sul.
A polícia acredita que o ataque é
mais um capítulo da guerra travada entre facções criminosas. Os alvos seriam os
dois homens mortos – Felipe Alves, conhecido como “Filhote”, e o outro ainda
não identificado.
Além deles, morreram Sabrina Martins
dos Santos, 25, e Gabriele Oliveira Antonello, 18, as duas moradoras de Ponta
Porã. Elas seriam namoradas dos dois homens mortos, apontados como membros do
PCC (Primeiro Comando da Capital) e alvos dos tiros. O quarto morto também é
brasileiro.
De acordo com a Polícia Nacional, 11
pessoas ficaram feridas pelos tiros, disparados possivelmente com uma
submetralhadora calibre 9 milímetros.
Os feridos são Valter Ulisses Martins
Silva, 21, Leandro Maciel Bittencourt, 21, Denis Kawasoko, Pedro Lucas de
Moraes, Carlos Augusto Coronel Freitas, 21, Víctor Inocencio Benítez Rivas, 28,
Sergio Javier Orlando, 21, Jessica Paola Romero, Jorge Enrique Yunis 21,
Carolina Fernández, 19 e Amado Bazán, 17.
Intervenção militar – Nas redes
sociais, moradores de Pedro Juan Caballero criticaram o governo paraguaio pela
zona de guerra que se instalou na linha de fronteira devido à presença das
facções criminosas brasileiras, intensificada após a morte do narcotraficante
Jorge Rafaat Toumani, em junho do ano passado.
“Militarização já da nossa fronteira.
Nossa linda Pedro Juan está parecendo as zonas do narcotráfico do México e da
Colômbia”, afirmou um morador ao comentar a notícia sobre o atentado.
Campo Grande News
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