O Brasil registra uma morte suicida a
cada 45 minutos. No Mundo, cerca de 800 mil pessoas se suicidam por ano, o que
corresponde a uma morte a cada 40 segundos. E o mais triste é que 90% dos casos
poderiam ter sido evitados. Os dados são da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A “estatística do suicídio” em Rio
Branco, Capital do Acre, onde reside 50% da população do estado, é preocupante
e tem ficado ainda mais aguda desde 2012, quando houve um aumento numérico de
66,7% em relação ao ano anterior, 2011. E tem sido assim desde então.
Quando observada a série histórica
iniciada em 2000, é possível ver um aumento global de 42,9% nos casos de morte
voluntária, isso observando as tentativas e, em alguns dos casos, a morte confirmada.
E os números falam apenas de Rio Branco, sem citados registrados no interior.
Em média, a Capital acreana
registrava naquele período sete mortes por ano. Algumas dessas se tornam
públicas, outras, contudo, não saem do átrio familiar, já que a repercussão
desse tipo de morte gera polêmica, não apenas pelo fato em si, bastante
negativo, mas pelas circunstâncias que levaram a um ato sem volta.
Entre os anos de 2013 e 2014, foram
registradas 215 ocorrências de tentativa de suicídio no Huerb, das quais 142
eram pacientes do sexo feminino. O Instituto Médico Legal (IML) registrou no
mesmo período, 66 óbitos. Desses, 57 homens e nove mulheres.
Mas os números não param de subir.
Para se ter noção do quadro -que é social e politicamente preocupante- no ano
seguinte a tabela saiu de 215 ocorrências para 500 casos em apenas seis meses.
E ainda havia outros seis mais à frente. Um total, de 32 suicídios entraram no
obituário naquele ano.
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