O suspeito foi ouvido e, por falta de provas, foi liberado. A vítima
estava com uma amiga num ponto de prostituição em Várzea Grande.
Natalia Pimentel, como era conhecida, foi atropelada no domingo (23) (Foto: Facebook/Reprodução) |
Um suspeito de
atropelar a travesti Natalia Pimentel, de 22 anos, em um ponto de prostituição
em Várzea Grande, na região metropolitana de Cuiabá, Mato Grosso, foi ouvido pela Polícia
Civil ness quarta-feira (26). Por falta de provas, o homem foi liberado após o
depoimento. Natalia foi atropelada depois que uma amiga se negou a fazer um programa com
o suspeito do crime no domingo (23). A identidade dele não foi divulgada.
A vítima teve
morte cerebral decretada por médicos na terça-feira (25). Antes dos aparelhos
serem desligados, na quarta-feira (26), o coração de Natalia também parou. O corpo
dela foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML).
O suspeito do
crime foi identificado por uma amiga, que presenciou o crime e disse ter
decorado a placa do carro. Ela procurou a polícia depois que viu o carro
entrando em uma oficina mecânica após o atropelamento.
Os dados,
porém, não correspondiam às características apontadas pela testemunha. Os
policiais, então, inverteram as combinações da placa e identificaram um carro
com base nos detalhes apontados pela amiga da vítima.
O dono do
veículo foi localizado e conduzido até uma delegacia. Após o depoimento, por
falta de provas, ele foi liberado.
Atropelamento
Ainda à
polícia, a amiga de Natalia contou que as duas estavam trabalhando quando um homem se aproximou em um carro. A
intenção dele, segundo o relato, era pagar R$ 17 pelo programa. Ela,
entretanto, se negou e foi com Natalia para o outro lado da rua.
A amiga contou
que subiu na calçada, mas Natalia teria ficado na rua. Segundo a testemunha, o
homem acelerou o carro e, intencionalmente, atropelou a vítima.
Natalia foi
levada para o Pronto Socorro de Várzea Grande pelo Serviço de Atendimento Móvel
de Urgência (Samu). A paciente recebeu os primeiros socorros e foi entubada. Os
médicos, porém, decretaram morte cerebral dela na terça-feira (25).
O crime foi registrado como homicídio
doloso - quando há intenção de matar. O caso é investigado pela Delegadia de
Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
G1/MT
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