O
cidadão Evaldo Ferreira Castro, de 30 anos de idade, residente do bairro do
Mapiri, em Santarém, Pará, levava uma vida normal junto com sua esposa Railene Silva
Ferreira, com quem é casado há 8 anos e, juntos tiveram um casal de filhos, um
de 04 e outro de 02 anos e seis meses. Mas nos últimos três meses, Evaldo
começou a notar algumas diferenças na personalidade de sua esposa. Por exemplo,
ela passou a agir de forma estranha com as crianças e com ele mesmo. Railene
passou a deixar os filhos com fome, as crianças pediam comida e ela respondia
com ignorância; frases como: “Pô! Esse bando de car…. não me deixa em paz”, se
tornando muito ausente e extremamente agressiva. Segundo relatos do
marido, ela andava dizendo para as amigas que tinha um namorado, fato que até
no último domingo Evaldo desconhecia.
Na
quinta-feira (13), Railene fez uma pergunta ao marido, mesmo sabendo que o
mesmo já havia recebido um golpe de faca em outra ocasião: “Evaldo, uma facada
dói muito?”, e o marido respondeu “na hora do golpe não se sente nada, mas
depois que o sangue esfria a dor chega com tudo”. Ele achou estranha essa pergunta,
mas não deu importância.
Evaldo
contou para nossa equipe de reportagem, como realmente os fatos aconteceram.
“No domingo (16), ela começou a falar que iria pagar uma bebida à noite para eu
beber, pois eu faria aniversário de 30 anos na segunda-feira (17). A partir
desse momento comecei a desconfiar dela, pois estava muito estranha, já que ela
nunca pagava bebida para mim. Eu acredito que o plano dela era me deixar bêbado
e indefeso, criando um motivo para me provocar, e quando bêbado iria reagir
batendo nela, criando assim um álibi para posteriormente me matar em legítima
defesa. Por volta das 19:30 horas da noite de domingo, comecei a jantar, chamei
Railene e disse para ela dar banho nas crianças. Ela ligou o chuveiro e deixou
as crianças lá. Pensei que ela estava no banheiro com eles, mas não. Ela deixou
eles no banheiro e entrou no quarto, quando de repente alguém apareceu em nossa
casa perguntando dela e eu respondi que ela estava ocupada, porém, ela apareceu
lá na sala, puxou a cortina e olhou para rua. Notei que ela ficou agoniada,
entrou no quarto, depois voltou para a sala e olhou para rua de novo, quando
saiu à procura de quem estava perguntando por ela. Percebi a demora dela e fui
atrás. Eu a vi num lugar escuro conversando com dois elementos; eu me aproximei
e perguntei o que estava acontecendo, foi quando Railene saiu correndo e eu
tentei correr atrás dela, mas os dois elementos me impediram, eles estavam com
facas nas mãos. Eu tentei me livrar dos dois, mas eles me alcançaram e me deram
12 facadas, uma das facadas pegou nas costa, outra em cima da coxa e uma delas
acertou o tendão. Eu fui perdendo a força nas pernas, então, eu caí e quando eu
estava no chão eles me furaram um bocado, mas eu me defendia e só pegava a
ponta das facas. Tenho certeza que se eu fosse fraco e franzino, certamente
estaria morto. Comecei a gritar, e só assim eles saíram. Os vizinhos que
estavam no local viram ela saindo na moto com eles. Outra coisa, enquanto me
defendia notei que a Railene dava gargalhada”, declarou Evaldo Castro à nossa
reportagem.
Evaldo
reconheceu um dos suspeitos como sendo o Jackson Júnior, que inclusive é amante
de Railene. O outro ele desconhece, mas tem o mesmo porte físico do Jackson, só
um pouco mais claro. Ele descobriu que um é morador do bairro do Amparo e outro
do Caranazal.
Evaldo
está sendo ameaçado de morte. Segundo Evaldo, eles disseram: “O que aconteceu
contigo foi só o começo e vamos finalizar o que começamos”. Por razões de
segurança, ele saiu da casa de seu sogro onde morava com a mulher. Railene até
agora não retornou ao lar e quer pegar o filho caçula de 02 anos e seis meses.
Evaldo foi até a Seccional de Polícia Civil pedir Justiça, esperando as
providências da Polícia e afirma que a esposa e os bandidos devem pagar por
tudo que fizeram.
Por:
Allan Patrick
RG 15/O Impacto
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