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segunda-feira, 28 de abril de 2014

A Rodovia Transamazônica está bloqueada

Desde as 4 horas da madrugada desta segunda-feira (28), cerca de 500 manifestantes, entre professores e funcionários púbicos da rede de ensino municipal de Pacajá, bloquearam a BR 230 (Rodovia Transamazônica), na cabeceira da ponte do Rio Pacajá, no município de Pacajá, no sudoeste do Pará.
 
Os manifestantes exigem um posicionamento democrático e transparente dos vereadores de Pacajá, bem como a mediação pela Promotoria de Justiça do Ministério Público do Pará, para evitar que seja aprovado o projeto de lei de autoria do prefeito Antônio Mares Pereira (PSB), conhecido popularmente na cidade como Tunico Doido, que conseguiu aprovar em primeiro turno no último dia (14), a “toque de caixa” pelos vereadores governistas, a saber: Adalto Jatobá (PSC), Alacid Tabuleiro (PDT), Mirim (PDT), Edson da Farmácia (PSDB), Miguel Noronha (PV) e Miguel Pedra (PPS), que mesmo com a plenária da casa de leis de Pacajá lotada com quase mil funcionários da educação, os vereadores aprovaram a redução dos salários dos professores em 100 % dos seus vencimentos, retirando o direito constitucional dos profissionais em 60 % dos professores de nível superior em 40 % dos professores de nível médio.
 
Durante a sessão da Câmara de Vereadores que ocorreria no último dia 25 em Pacajá, os professores revoltados com seus legisladores ocuparam a plenária da Câmara e evitaram a aprovação em segundo turno da famigerada Lei do Arrocho Salarial do prefeito Tunico Doido, e na oportunidade marcaram a manifestação de bloqueio da Transamazônica para esta segunda-feira.
 
Cerca de 3 km de engarrafamento em ambas as direções já se formaram apenas os casos emergências estão passando pelo bloqueio, os manifestantes prometem ficarem no local até uma decisão que anule a segunda votação e a entrada em vigor da Lei de Redução Salarial.
 
O IV Comando de Policiamento Regional foi comunicado no último dia 25, da realização da manifestação pelos professores na rodovia Transamazônica em Pacajá, segundo o comandante da CPR IV Coronel Barata, a solicitação do apoio ostensivo durante a manifestação foi encaminhada ao Comando Geral da PM e ao Secretário de Estado de Segurança, solicitando autorização do contingente da PM para o acompanhamento da manifestação, e que até o momento nenhuma posição com referência a autorização foi anunciada.
 
Segundo o Coronel Barata, já foi passada a orientação ao Comandante do Destacamento da Polícia Militar de Pacajá, Tenente Ross, que esteja em prontidão para dar total atenção na garantia ao direito à manifestação e coibir qualquer excesso que por ventura possa ocorrer.









Jornal de Tucuruí
 

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