Essas
projeções, atualizadas todas as semanas, estão acima do centro da meta de
inflação, de 4,5%, e abaixo do limite superior de 6,5%. É função do BC fazer
com que a inflação convirja para o centro da meta.
Entretanto,
no dia 20, ao divulgar o Relatório de Inflação, o
diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Araújo, disse que o cenário mais provável da instituição não aponta a inflação
no centro da meta em 2013 e nos próximos anos. “O cenário mais provável não
aponta essa convergência, o que não implica que não seja possível. São coisas
distintas. A convergência pode se tornar mais provável mais adiante, na medida
em que a economia começar a responder às ações que foram tomadas”, acrescentou.
No Relatório de Inflação,
o BC prevê que o IPCA vai ficar em 5,8%, este ano. Para 2014, a estimativa para
a inflação é 5,6% e, para 2015, 5,4%.
Um dos
instrumentos usados pelo BC para influenciar a atividade econômica e, por
consequência, a inflação, é a taxa básica de juros, a Selic. Quando o Copom
aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso gera reflexos
nos preços porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a
poupança.
O
diretor lembrou que, neste ano, a Selic foi ajustada em 2,75 pontos percentuais
e os efeitos desses aumentos levam tempo para aparecer. Atualmente, a Selic
está 10% ao ano. Para as instituições financeiras, ao final de 2014, a Selic
estará em 10,5% ao ano.
A
estimativa para o crescimento da economia (Produto Interno Bruto – PIB) foi
mantida em 2,30%, este ano, com expectativa de expansão menor em 2014 (2%).
A
expectativa para a cotação do dólar foi mantida em R$ 2,34, este ano, e em R$
2,45, no fim de 2014.
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