Flávio Zveiter, presidente do STJD
(Foto: Reprodução / SporTV) |
vitória por 5 a 1 dos paranaenses, confirmando o rebaixamento cruz-maltino, que, entretanto ainda poderá fazer um pedido de reconsideração, a ser avaliado novamente pelo presidente do tribunal.
Em ação enviada ao STJD na noite da
última quarta-feira, o departamento jurídico do Vasco reforçava a
responsabilidade do Atlético-PR na realização da partida sem policiamento e
também do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, pelo que considera um descumprimento
do regulamento da CBF. Nas diretrizes da confederação, o árbitro poderia adiar,
interromper ou suspender a partida após aguardar 30 minutos pelo fim do motivo
da paralisação da partida, acrescidos de mais 30 minutos. O jogo, ao todo,
ficou parado 73 minutos. Com a intenção de provar falta de preparo e de medidas
minimamente prudentes do Atlético-PR em oferecer segurança a todos no estádio,
o Vasco esperava ser declarado vencedor da partida no tribunal e, assim, somar
três pontos para evitar o rebaixamento.
- O Vasco ainda não foi intimado
oficialmente, por enquanto. Ainda preciso ver em quais fundamentos essa decisão
foi tomada - afirmou o diretor jurídico do Vasco, Gustavo Pinheiro.
No despacho que nega o pedido de
impugnação da partida, a explicação se refere à palavra usada no regulamento
para rebater a tese utilizada pelo Vasco. Como diz o Regulamento Geral das
Competições que o árbitro pode decidir pela suspensão da partida após 60
minutos, mas não diz que deve, ele não seria obrigado a encerrar o jogo após
período maior de paralisação.
Caso o presidente do
STJD decida reconsiderar o pedido do Vasco e levar a questão a julgamento, ele
será feito pelo Pleno, sem passar por alguma das comissões disciplinares.
Nesta sexta-feira, a
partir de 13h, o STJD vai julgar um outro processo relativo ao jogo entre
Atlético-PR e Vasco. Os dois clubes foram denunciados pela Procuradoria pela
briga de suas duas torcidas na Arena Joinville, correndo o risco de perderem
mandos de campo e serem punidos com multas. Também foram denunciadas as
federações de futebol do Paraná e de Santa Catarina e o árbitro Ricardo Marques
Ribeiro.
Globo Esporte
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