Aproximadamente três meses após a maior
cheia da historia do rio Madeira, a sociedade portovelhense continua sofrendo
os impactos de uma das maiores catástrofes ambientais do estado de Rondônia.
O bairro Triângulo, região mais afetada
pelas águas da cheia, permanece com mais da metade de sua área interditada. Na
tarde desta última quarta-feira (23) agentes da Defesa Civil visitaram parte do
bairro que ficou soterrado por bancos de areias trazidos pelos banzeiros
durante a enchente.
De acordo com a Defesa Civil o risco de
desmoronamentos é iminente, várias residências que ficaram abandonadas após a
cheia foram arrastadas e ainda é uma incógnita sobre como ficará essa área nos
próximos meses.
“Por enquanto não é seguro para os
moradores retornarem ás suas casas, a Defesa Civil pede que a comunidade aguarde
esse retorno para o momento em que a segurança da comunidade for
restabelecida”, afirmou Leomar de Souza, agente da Defesa Civil.
Patrimônio Histórico
Outro grave problema é a visível
deterioração de peças do complexo histórica da Estrada de Ferro Madeira Mamoré,
patrimônio tombado pelo Governo Federal, parte dos trilhos está sendo arrastada
pelas erosões nos bancos de areia.
O fato que mais chama atenção é a total
ausência no local de ações de preservação e proteção desses componentes
históricos, serviço esse de reponsabilidade do IPHAN (Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional).
Enquanto aguardam a definição, dezenas
de moradores do bairro Triângulo continuam morando em abrigos ou na casa de
parentes, esperando o fim de uma angustia que ao que tudo indica não passará
com brevidade. Confira vídeo:
Rondônia ao Vivo
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