O dentista Edson Jeorges Barros
Palheta, 35, foi assassinado em uma possível tentativa de assalto à clínica
dele, localizada na avenida Autaz Mirim, na Zona Leste de Manaus, capital do Amazonas, no fim da
tarde desta terça (29). A vítima foi encontrada por uma paciente que procurava
atendimento e se deparou com o corpo caído no chão, com uma faca cravada no
peito. Ele trabalhava no local há três anos.
De acordo com investigadores da Polícia Civil,
a principal suspeita é de latrocínio. Segundo eles, pelas características do
ambiente, é possível que Edson tenha reagido a um assalto, já que móveis na
clínica estavam revirados, e a carteira com os os documentos e celular da
vítima não foram localizados. A polícia também acredita que a vítima tenha
travado uma luta corporal com o autor do crime.
O assassino conseguiu fugir sem levantar
suspeitas, e a clínica não possui câmeras de segurança que poderiam ajudar a
identificá-lo. No relato aos policiais, a mulher que encontrou o corpo do
dentista contou que viu muita água com sangue escorrendo de uma das salas e,
quando entrou, se deparou com o corpo estirado no chão, com a faca cravada no
peito.
Os policiais da 14ª Companhia
Interativa Comunitária (Cicom) chegaram ao local e isolaram a área até chegada
da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML), para remover o corpo. O
caso foi registrado no 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na
mesma avenida onde o crime aconteceu, mas deve ser transferido para a Delegacia
Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), no Alvorada, na Zona
Centro-Oeste.
A esposa do dentista, Fernanda Palheta, contou
que não tem nenhuma desconfiança sobre quem pode ter assassinado o marido, já
que o mesmo não tinha problemas ou desavenças com ninguém. “Eu estava em casa
com familiares quando recebemos uma ligação com a notícia de que ele estava
morto. Não tenho de quem desconfiar”, disse ela na delegacia.
A Crítica
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