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quarta-feira, 30 de julho de 2014

Mulher busca atendimento em consultório dentário e encontra dentista morto

A esposa Fernanda (de cinza) esteve na cena do crime e reconheceu o marido
O dentista Edson Jeorges Barros Palheta, 35, foi assassinado em uma possível tentativa de assalto à clínica dele, localizada na avenida Autaz Mirim, na Zona Leste de Manaus, capital do Amazonas, no fim da tarde desta terça (29). A vítima foi encontrada por uma paciente que procurava atendimento e se deparou com o corpo caído no chão, com uma faca cravada no peito. Ele trabalhava no local há três anos. 

De acordo com investigadores da Polícia Civil, a principal suspeita é de latrocínio. Segundo eles, pelas características do ambiente, é possível que Edson tenha reagido a um assalto, já que móveis na clínica estavam revirados, e a carteira com os os documentos e celular da vítima não foram localizados. A polícia também acredita que a vítima tenha travado uma luta corporal com o autor do crime.

O assassino conseguiu fugir sem levantar suspeitas, e a clínica não possui câmeras de segurança que poderiam ajudar a identificá-lo. No relato aos policiais, a mulher que encontrou o corpo do dentista contou que viu muita água com sangue escorrendo de uma das salas e, quando entrou, se deparou com o corpo estirado no chão, com a faca cravada no peito.


Os policiais da 14ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom) chegaram ao local e isolaram a área até chegada da Polícia Civil e do Instituto Médico Legal (IML), para remover o corpo. O caso foi registrado no 14º Distrito Integrado de Polícia (DIP), localizado na mesma avenida onde o crime aconteceu, mas deve ser transferido para a Delegacia Especializada em Roubos, Furtos e Defraudações (Derfd), no Alvorada, na Zona Centro-Oeste. 
A esposa do dentista, Fernanda Palheta, contou que não tem nenhuma desconfiança sobre quem pode ter assassinado o marido, já que o mesmo não tinha problemas ou desavenças com ninguém. “Eu estava em casa com familiares quando recebemos uma ligação com a notícia de que ele estava morto. Não tenho de quem desconfiar”, disse ela na delegacia.





A Crítica


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