A Agência Nacional de Saúde
Suplementar (ANS) suspendeu nesta terça feira (22), a venda de planos de saúde de seis
operadoras. A resolução que proíbe as operadoras Medline Assistência Médica,
Ameno Assistência Médica, Instituto Português Brasileiro de Assistência, Odontobet,
Centro Popular Pró Melhoramento de Bom Jesus e a Sociedade Médica de Pirapora
de vender planos de saúde e produtos foi publicada nesta terça-feira no Diário
Oficial da União.
A ANS
também prevê a alienação da carteira de beneficiários de cada uma das
operadoras no prazo de até 30 dias depois do recebimento de intimação emitida
pela agência. Para a decisão, a ANS considerou "o indeferimento da
autorização de funcionamento e/ou as anormalidades econômico-financeiras,
assistenciais e administrativas graves das operadoras".
A medida
é diferente da suspensão periódica da venda de planos de saúde, na qual a
comercialização de produtos de determinadas operadoras por três meses, ou até que
se corrijam as falhas apontadas pelos consumidores nas reclamações.
No caso
dessas seis operadoras, a venda de todos os planos por elas comercializados
fica definitivamente proibida, já que a punição é decorrente do descumprimento
das exigências regulatórias para a obtenção de registro definitivo e
autorização de funcionamento. Proibir a venda dos planos é o primeiro passo
para a extinção da empresa, que passará todos os seus beneficiários para outras
operadoras interessadas.
"Tais
operadoras de planos de saúde precisam ser retiradas de forma ordenada do
mercado por não cumprirem os mínimos requisitos regulatórios, entre outros,
itens documentais e garantias de manutenção do equilíbrio
econômico-financeiro", diz, em nota, a ANS.
Agência Brasil
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