Inexplicável, pelo menos até agora, a
atitude de uma mulher no município de São Félix do Xingu, na região sudoeste do
Pará. Segundo as primeiras informações repassadas ao DIÁRIO por um policial
militar que atendeu a ocorrência, uma mulher chegou por volta das 22h do sábado
passado (19) em um carro branco e entrou no cemitério público da cidade.
A mulher carregava um objeto parecendo uma caixa de madeira e
desapareceu na escuridão, ficando o veículo com as luzes acesas. Um morador
próximo do cemitério de São Félix do Xingu achou estranho o fato e passou a
observar os passos da mulher com mais detalhes.
Dez minutos depois, ela voltou sem a caixa e desapareceu do
local com as luzes do carro desligadas. Pensando se tratar de algum ato de
“magia negra”, o morador acionou a Polícia Militar, que, utilizando lanternas,
encontrou duas covas, sendo uma aberta e outra com sinais de algo sepultado
naquele momento.
Como a cidade é pequena, logo se chegou até um dos coveiros, que
confirmou ter aberto duas sepulturas que seriam utilizadas no dia seguinte e,
ao cavar uma das sepulturas, encontrou um caixote de madeira com o corpo de um
bebê de aproximadamente um mês de vida.
Diante da situação, uma nova cova foi aberta e o bebê foi
sepultado sem que houvesse identificação ou até mesmo a causa da morte
investigada. O que chamou atenção foi o bebê ser sepultado na calada da noite
sem ter nenhuma pessoa responsável. A informação que a Polícia Militar teve era
de que uma mulher em um carro branco havia entrado no cemitério com o caixote
em mãos.
O caso deveria ser registrado na Polícia Civil para abertura de
inquérito policial. O DIÁRIO, até as 18h de ontem, tentou contato com a
Delegacia da Polícia Civil de São Félix do Xingu, mas não teve retorno.
Diário do Pará
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