O presidiário Jamerson Ferreira Viana, de 29 anos,
conhecido como “Tibuca”, e que fugiu ao desembarcar no Aeroporto Maestro Wilson Fonseca em
Santarém onde viria participar de uma audiência, foi encontrado pela polícia na
noite desta quinta-feira (10) nas matas próximo ao Lago do Juá, na Rodovia
Fernando Guilhon, que dá acesso ao aeroporto Maestro Wilson Fonseca. De acordo
com a polícia, ele reagiu à prisão e foi baleado.
Jamerson foi levado ao Pronto Socorro
Municipal e deve ser encaminhado à Delegacia de Polícia Civil.
"Tinha tentado invadir uma casa hoje
pela parte da manhã e, segundo informações, já estava armado. Nesse
enfrentamento ele veio a ser alvejado com dois tiros", informou o delegado
Jamil Casseb.
O interno é custodiado no Centro de
Recuperação Penitenciário do Pará II, na Região Metropolitana de Belém, e
estava sendo conduzido para uma audiência em Santarém.
O diretor do presídio estadual
metropolitano, major Jorge Melo, um dos policiais que acompanhavam o detento
durante a transferência, disse que a principal causa da fuga é devido a viatura
policial não ter acesso à àrea da pista do aeroporto.
Entenda
O interno fugiu no caminho entre a
aeronave e a sala de desembarque. De acordo com a Superintendência do Sistema
Penitenciário do Pará (Susipe), o preso, que estava algemado, correu em direção
a uma área de mata. O policial militar e o agente prisional que o acompanhavam
chegaram a fazer disparos de advertência. O advogado Miguel Karton contou ao G1 que ele e os outros passageiros já estavam próximo a
sala de desembarque quando o incidente ocorreu. No momento, ele disse que todos
ficaram nervoso e com medo.
Segundo caso em menos de um mês
No dia 14 de junho, um detento tentou fazer uma comissária de bordo refém durante um voo de Santarém para Belém. O detento foi agarrado por funcionários da empresa áerea que estavam dentro da aeronave e por um agente prisional que o acompanhava. A situação deixou os passageiros nervosos, causou tumulto e atrasou a viagem. Os passageiros foram orientados a volta para sala de embarque e retornaram depois que o preso fi algemado e retirado da aeronave.
Em entrevista à TV Tapajós, dois dias após o incidente, o diretor do núcleo de
administração da Susipe, Mauro Matos, negou que tenha havido falha no esquema
de segurança durante a transferência do interno. Ele afirmou que foram adotados
os procedimentos normais de embarque e enfatizou que em sete anos na função,
foi a primeira vez que um preso reagiu durante deslocamento aéreo.
A Azul Linhas Aéreas Brasileiras informou
em nota que não vai se pronunciar sobre o fato para não atrapalhar as
investigações policiais.
G1/Santarém
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